Que mala onda estamos nela, hein, meus amigos? Cruz credo, o Galão perdeu mais uma vez. Que bad trip. Parece eu e meus amigos, em nossa já antiguíssima juventude, quando decidimos que era hora de provar uns shitakes e uns shimejis colhidos no campo, se é que o raro leitor pode captar nossa intenção quando pequenos delinquentes.
Depois do chá das cinco, amos as 10 horas seguintes brigando por um único ventilador capaz de evitar o teto preto e a morte coletiva ao estilo Jim Jones. Ave-Maria Nossa Senhora, que nossos filhos se atenham apenas aos champignons do strogonoff!
Depois do chá das cinco, amos as 10 horas seguintes brigando por um único ventilador capaz de evitar o teto preto e a morte coletiva ao estilo Jim Jones. Ave-Maria Nossa Senhora, que nossos filhos se atenham apenas aos champignons do strogonoff!
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Coitado dos Beatles e dos Rolling Stones perto do SambôComo diz o outro, Eduardo Coudet não a frio - está coberto de razãoTudo normal nas Minas GeraisFamília Scolari, suplicante lhe peço minha nova inscriçãoSobre o caso Cuca, tamanho da dívida e outros negacionismosMas... acordamos mesmo foi com o Sambô e seu cover de "Sunday bloody sunday", que coisa medonha, que equívoco total. Sem desmerecer o grande feito que é você conseguir piorar uma música do U2.
Pra assistir a jogo do Galo à noite, como foi no sábado ado e na última terça, o negócio é acender todas as luzes, pra não morrer de medo. Mesmo assim se pode ouvir o Zé do Caixão sussurrar nos ouvidos: "Esta noite encarnarei em teu cadáver". Sai capeta! Sai desse corpo que não tem pertence!
E o espírito do Dasayev encarnado no goleiro adversário? Tudo Neuer, tudo Yashin, o Aranha Negra.
Antropologicamente falando, é bom que tenho podido experimentar um pouco do que é o ser bolsonarista: meu coração fica cheio de ódio. Paulinho, Pedrinho, Patrick, Edenílson, Coudet, esse pessoal não vale meio Savarino e cada um ganha umas 10 vezes o salário que tinha o venezuelano. É a "jestão"!
Tenho desejos de CAC, confesso, aceitaria a paumolência de um Eduardo Bolsonaro se pudesse ar aquele fuzil com o qual o nobre deputado posou ao lado de Mamãe Falei. Penso que é chegada a hora de instalar uma célula das FARC na Serra do Curral, e de lá iniciar o processo revolucionário de retomada do Clube Atlético Mineiro. Como em Sierra Maestra. Hasta la victoria siempre!
Meu medo real é que, diante da pressão que vem aí, os """mecenas""" desistam do brinquedinho. Sim, porque a cada rodada ele vai se transformando no Chucky, o brinquedo assassino. E, a essa altura do campeonato, ruim com eles, pior sem eles - eis o nosso poço sem fundo, o buraco que impede até mesmo a costumeira multa rescisória dedicada ao professor de plantão.
Aliás, tenho uma tese sobre Coudet: ele faz de tudo pra embolsar as 30 milhas da sua multa, não é possível. Então, se dedica a dar de doido na beira do gramado, jogando-se ao chão, rolando como um golden adestrado e a devanear nas entrevistas igual o Eduardo Duzek vendo o apocalipse da janela e falando à empregada: "Traga um café, que o mundo acabou".
Sou um especialista em ironia e cinismo, e posso garantir: esse cara está rindo de nós. Na melhor hipótese, trava uma guerra particular com os 4Rs, e a gente é que se lasque junto. Coudet parece o Debi, da dupla Debi e Lóide. E como tal, vai ando a perna em todo mundo.
Que mala onda, companheiros! Bora comer nosso strogonoff e ficar em paz. Traz o café, que o mundo acabou. Gaaaaaaaaloo!!!