Jornal Estado de Minas 544d6j

Após ganhar as estradas, aplicativo de ônibus trava queda de braço com fiscais 6e52g

ageiros embarcam em veículo contratado de forma colaborativa - Foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press - 14/12/18A polêmica que cerca os aplicativos de transporte privado no Brasil ganha novos capítulos a cada dia. Quando se trata do app B, a disputa envolve, também, os órgãos de fiscalização: a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), no âmbito federal, e o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG), no âmbito estadual. Mesmo com decisões da Justiça Federal autorizando o funcionamento da plataforma, a empresa e ageiros ouvidos pela reportagem afirmam que os agentes, vez por outra, suspendem o tráfego dos coletivos contratados de maneira colaborativa. Enquanto a startup denuncia o que chama de “abuso dos fiscais” nova lei federal determina que o transporte não regulamentado e a ser considerado infração gravíssima no Código de Trânsito Brasileiro (CBT). Ainda que a B não esteja no pacote dos “piratas”, a alteração no CBT traz o debate à tona novamente.  Autoridades afirmam que seguem rotina para garantir cumprimento de normas, em trabalho que levou à fiscalização de 3.656 veículos de transporte de ageiros em geral nas MGs até maio, e 3.723 nas rodovias federais que cortam o estado somente no primeiro trimestre. 1c6b3


A empresária Fernanda Gontijo, de 26 anos, sentiu na pele a queda de braço entre a B e os órgãos públicos de trânsito. Ela participou de um financiamento coletivo para sair de Belo Horizonte rumo a Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata. O ônibus deixou o Terminal Turístico JK, no Bairro Barro Preto, numa noite de uma sexta-feira. Na altura do Km 607 da BR-040, em Congonhas, na Região Central do estado, o veículo foi parado por fiscalização do DEER.
Os fiscais pediram o documento de todos os ageiros e suspenderam a viagem, que foi finalizada por outra empresa privada.

Apesar do transtorno, ela acusa os fiscais de abuso e defende a plataforma. “Eles entraram no ônibus e perguntaram aos ageiros: 'Vocês compraram a agem">