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VIOLÊNCIA

Bloco vira cenário de caos em Juiz de Fora após violência policial

População denuncia brutalidade policial, enquanto militares alegam terem sido atacados durante a confusão na Praça Antônio Carlos

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O que era para ser uma noite de festa e celebração no Carnaval de Juiz de Fora acabou se transformando em um verdadeiro tumulto na Praça Antônio Carlos, no último sábado (1º de março). O tradicional bloco da Benemérita, conhecido por reunir majoritariamente pessoas negras e LGBTs, foi alvo de uma ação policial que gerou indignação entre os foliões.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram cenas de desespero, com pessoas caídas no chão e outras tentando ajudá-las. Testemunhas relatam que a confusão começou quando a Polícia Militar utilizou spray de pimenta e bombas para dispersar os participantes. "Tinha muita criança no palco, foi todo mundo afetado pelo spray de pimenta", denunciou uma mulher presente no bloco.

Ela também relatou que, ao registrar a cena com sua câmera, foi agredida. “Os policiais tiraram a identificação durante a operação”, afirmou.

Enquanto foliões falam em truculência, a versão da Polícia Militar aponta um cenário diferente. Segundo o boletim de ocorrência, a abordagem teria sido motivada por denúncias de que o evento teria se transformado em um “baile funk” com consumo de álcool por menores e até tráfico de drogas.

Os policiais afirmam que foram alertados sobre a presença de uma pessoa armada causando tumulto. Ao tentarem detê-la, teriam sido impedidos por um grupo que reagiu de forma violenta, levando à necessidade de “uso de força física em legítima defesa”. Durante o confronto, o suspeito fugiu.

A Coluna conversou com um folião que estava presente no local que preferiu não se indentificar, ele relatou que preferiu sair do bloco devido ao evidente despreparo da equipe policial, "Os policiais permaneceram de braços cruzados durante boa parte do evento. A MC Xuxú chegou a cobrar mais fiscalização por parte da polícia antes do início da confusão."

O caso segue repercutindo e levanta questionamentos sobre a conduta policial em eventos populares.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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