Depois de quase 10 anos da última mostra de Carlos Bracher na capital mineira, a cidade ganhou um presente especial na celebração de seus 127 anos: a exposição inédita “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura”, que reúne cerca de 60 obras do mineiro, sendo 35 delas criadas exclusivamente para a mostra que está em cartaz no espaço da Praça da Liberdade.

 

 

Com curadoria de Fani Bracher, mulher do artista plástico, o evento exibe do primeiro quadro de Bracher (feito em 1963, no Parque Municipal) à pintura mais recente, realizada ao vivo no vernissage: o retrato do músico e ator Maurício Tizumba. Bracher apresenta uma visão ao mesmo tempo pessoal e coletiva de seus 84 anos de vida.

 

• Raízes


“Belo Horizonte é minha quase cidade natal. Sou de uma terra muito querida, Juiz de Fora, mas em BH estão minhas raízes eletivas, sensoriais e sensitivas. Sempre vim a BH para ter mais vida, mais fontes, mais sabedoria. Queria muito fazer esta homenagem, demonstrar minha gratidão à cidade e às pessoas”, afirma Bracher. A Casa Fiat de Cultura também ganhou uma interpretação artística do pintor, um presente para o espaço, que vai completar 19 anos em fevereiro de 2025.

 



 

“Assim como Bracher, a Casa Fiat de Cultura também é movida pela arte. Por isso, desejamos que esta exposição seja uma oportunidade para ampliar o legado do artista, com obras que nos inspiram e transformam”, disse Massimo Cavallo, presidente da instituição.

 

• Ouro Preto


A expografia da mostra, desenvolvida pela arquiteta Erika Foureaux, inspirou-se no ateliê ouro-pretano de Carlos Bracher para o ambiente que conecta o público ao processo de criação e às inspirações do artista. As cores das paredes, em tons de marrom, verde, azul e roxo, foram escolhidas a partir das janelas da casa onde o pintor trabalha. O cavalete que faz parte da coleção pessoal de Bracher também compõe o espaço – é uma verdadeira obra de arte, por seu simbolismo e importância.

 

 

O programa do qual a exposição faz parte inclui minidocumentário dirigido por Fred Tonucci, pesquisa iconográfica de Blima Bracher e um livro, que serão lançados no final do período expositivo. O projeto foi idealizado por Carlos e Blima Bracher, com coordenação-geral de Tatyana Rubim, da Rubim Produções, em colaboração com José Renato, da Portfólio. A exposição pode ser visitada até 9 de fevereiro de 2025, com entrada franca. O espaço fica na Praça da Liberdade, 10, Funcionários.

 

 

Na Academia Mineira de Letras, em pé, da esquerda para a direita: J.D. Vital, Paulo Beirão, Carlos Herculano Lopes, Patrus Ananias e Rogério Faria Tavares. Sentados, da esquerda para a direita: Jacyntho Lins Brandão, José Fernandes Filho, Paulo Haddad, Ana Cecília Carvalho e Amílcar Martins Filho

Mônica Profeta/ Divulgação

 

 

• NA ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS


Ex-ministro da Fazenda e do Planejamento e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o economista Paulo Haddad tomou posse, na sexta-feira ada (13/12), na Academia Mineira de Letras (AML). Na cerimônia comandada pelo presidente Jacyntho Lins Brandão, ele foi levado do Palacete Borges da Costa até o Auditório Vivaldi Moreira pela comissão formada pelos acadêmicos Carlos Herculano, Paulo Beirão e Rogério Faria Tavares. O discurso de recepção coube ao acadêmico Amílcar Martins Filho e o diploma lhe foi entregue pela acadêmica Ana Cecília Carvalho.

 

 


Eleito para suceder Hindemburgo Chateaubriand Pereira-Diniz na cadeira nº 20, Paulo Haddad, em seu discurso, destacou a atuação do antecessor no impulsionamento da economia mineira nas décadas de 1960 e 1970, ressaltando a importância de Hindemburgo como presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e como idealizador da Fundação João Pinheiro (FJP).

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