Quatorze anos se aram desde as primeiras notícias de que Inhotim teria um hotel de luxo, mão na roda especialmente para os turistas. Até então, para conhecer mais detalhadamente o centro de arte contemporânea de Brumadinho, eles se viam obrigados a dormir pelo menos uma noite em Belo Horizonte.

 

 

Entre as primeiras informações que circularam sobre a obra, o que mais atiçava a curiosidade do público era um item  da decoração: as banheiras dos bangalôs esculpidas em pedra-sabão. O detalhe, por si só, indicava como seria o luxo do empreendimento. Trinta e seis meses depois de iniciadas, as obras ficaram paralisadas por longos nove anos. As tais banheiras viraram uma espécie de lenda urbana.

 

 


 

 

• Pedra-sabão

 

 

A boa notícia é que o hotel, batizado Clara Arte, deixou de ser sonho e há um mês está na mira dos turistas. Completou seus primeiros 30 dias com ocupação média de 70%. Paulistas e mineiros dominaram o espaço nas primeiras semanas de funcionamento dos 46 bangalôs, divididos nas categorias Master, Master Plus, Luxo, Presidencial 1 e Presidencial 2. Banheiras em pedra-sabão fazem parte de alguns deles. Todos têm em comum o conforto, com bancada de pedra-sabão, espelho amplo e paredes com pedras quadriculadas que dão charme especial ao ambiente.

 

 

• Lareira a gás


A base dos quartos é a mesma: varanda agradável para bate-papos, com cadeira, mesas, lareira a gás (por ora, neste calor, meio sem sentido) e purificadores de água. No bangalô Master, a cama de casal e duas de solteiro acomodam com conforto quatro pessoas.

 

Bangalôs do hotel em Inhotim têm varanda agradável e privacidade

Helvécio Carlos/EM/D.A Press

 


• Check in às seis da tarde

 

Terceiro hotel da rede Clara Resorts e primeiro em Minas Gerais, o Clara Arte tem o independente do Inhotim e estacionamento para quem chega em carro próprio. Quem desembarca em Confins deve arcar com transporte até lá. Durante a semana, ônibus sai da rodoviária de BH, com agem a R$ 66 – opção para ir e voltar. Mas atenção: às segundas-feiras, o centro de arte contemporânea e seu parque estão fechados e não há ônibus até lá. Detalhe importante: o check in é
às 18h, e o check out às 14h.


• Carrinho de golfe


Veículo já conhecido em Inhotim, o carrinho de golfe faz parte da rotina dos hóspedes do hotel, seja para ir da recepção aos bangalôs, seja para ida e volta ao ponto de desembarque do hotel até a igreja, ponto mais próximo ao centro de arte. Dali em diante, a visitação a Inhotim está liberada. As distâncias são relativamente pequenas, mas com o Sol inclemente dos últimos dias, esse transporte é um alívio. Um dos grandes acertos é a programação de visitas a Inhotim. Saindo a pé, sob coordenação de Júnio César, o grupo a por áreas às quais geralmente as pessoas não iriam, como o Jardim de Todos os Sentidos. Para otimizar o tempo, visitantes preferem as grandes galerias ou as recém-inauguradas. Júnio comanda eio de duas horas, oferecendo novo olhar sobre Inhotim.

 

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• Malhação


O hotel é completo, com atividades para a meninada na brinquedoteca ou com os monitores, sempre à disposição durante o dia e à noite. Para os adultos, as duas piscinas (a externa e a aquecida) são uma beleza, tanto para relaxar quanto para aplacar o calor senegalês. Os mais animados podem se exercitar na academia. Aliás, exercício é obrigatório depois dos dias de fartura com café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. O restaurante leva a do chef mineiro Léo Paixão.

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