
Peça em homenagem a Paulo Gustavo segue fazendo sucesso no CCBB-BH
Malu Valle e Ivan Mendes protagonizam a montagem, que conta uma história de amor entre duas gerações, embalada por músicas de Rita Lee
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É impossível sair do Teatro I do CCBB-BH sem, de alguma forma, se apaixonar por "Matilde", que segue em cartaz até o próximo domingo (1/6). A peça faz rir e emociona ao contar a história de uma senhora de 60 anos, a Matilde (Malu Valle) que, em casa, tem apenas a companhia de um peixe.
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Há uma amiga, com quem sempre fala ao telefone fixo. Tudo muda quando surge a ideia de alugar um quarto do apartamento para aliviar o peso das contas e Matilde conhece Jonas (Ivan Mendes). A história é contada com trilha deliciosa, recheada de sucessos de Rita Lee.
"Na peça, a personagem era apaixonada por Judy Garland. Era uma coisa que Paulo Gustavo questionava, por não achar que ela era da minha geração", conta Malu à coluna. A atriz define a cantora como sua deusa.
Garrafas pet
Nada escapa aos olhos de quem vai ver “Matilde”. O cenário, de Nello Marrese, é uma beleza, com destaque para o aquário que reproduz todos os detalhes do apartamento de Matilde e uma “cortina” com 380 garrafas pet.
Segundo a produção, após a circulação do espetáculo, todas serão destinadas à reciclagem. O texto escrito por Julia Spadaccini, convidada por Paulo Gustavo e Malu Valle logo no início do projeto, é uma homenagem póstuma ao comediante. "Matilde" também marca o primeiro encontro de Malu Valle com o diretor Gilberto Gawronski, ambos gaúchos radicados no Rio de Janeiro.
Turistando
Desde a estreia da peça, no último dia 8/5, Malu Valle e Ivan Mendes estão em Belo Horizonte. Os atores preferiram permanecer na cidade durante a temporada e estão curtindo BH e seus pontos famosos, como Mercado Novo, Forno da Saudade, Niê, Casa dos Contos, ou circulando pelo Maletta.
Odorico
Um dos clássicos da dramaturgia brasileira, “O Bem Amado” ganha montagem estrelada por Diogo Vilela, que fará duas sessões no Sesc Palladium, nos dias 28 e 29 de junho. A direção é de Marcus Alvisi.
Adeus
A performance de circo “Mão” (RJ), dirigida pelo artista gaúcho Renato Linhares, faz sua despedida de Belo Horizonte nesta segunda-feira (26/5), às 15h, no Pátio do CCBB. Em tempo real, Adelly Costantini, Fernanda Más, Carolina Cony, Daniel Elias, Ernesto Poittevin, Fábio Freitas e Marcelo Callado montam, aos olhos da plateia, peça por peça de uma estrutura feita de ferro e madeira – que chega a 8 metros de altura.
Com coreografia hipnotizante, que altera a noção de tempo do espectador, a obra reflete sobre os rituais de chegada e despedida dos trabalhadores do circo na cidade ou, simplesmente, aquilo que antecede o salto, o voo, o “frio na barriga”. O o é gratuito .
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.