O atacante Dudu chegou ao Cruzeiro sob a desconfiança da China Azul, por ter dado sua palavra no meio do ano ado e ter rompido a corda. Ainda assim, no final do ano houve novo interesse e ele chegou ao clube com a pompa de grande jogador e de campeão por onde ou. Havia 2 anos que ele não jogava, pois ficou um ano se recuperando de uma cirurgia no joelho e outro ano na reserva do Palmeiras, sendo pouco aproveitado pelo técnico Abel Ferreira.

Mesmo assim, o Cruzeiro apostou nele. Mostrou-se fora de forma e precisava de um tempo para recuperar o ritmo de jogo. Alternou bons e maus momentos, mas jamais foi aquele Dudu que a gente viu nos anos anteriores no time paulista. Aos poucos, a diretoria foi enxergando os problemas que o jogador criava, sempre insatisfeito com alguma coisa. Não parecia querer se integrar ao grupo e sempre estava isolado, reivindicando algo pessoal.

Tudo começou a desabar quando os jogadores pediram uma reunião com o presidente, Pedro Lourenço. De início, iriam Cássio, Lucas Silva e Lucas Romero, mas Dudu se incluiu no grupo. Os jogadores foram dar uma satisfação ao presidente pela péssima fase, péssima campanha no ano e pedir desculpas.

Pedro Lourenço os ouviu atentamente, fez suas colocações, até que em determinado momento, Dudu, segundo fontes, “pediu ao presidente a demissão do técnico Leonardo Jardim”. O clima ficou ruim e muito constrangedor. Claro que em algum momento o treinador português saberia disso, e não demorou. Segundo minha fonte, Dudu “reclamava de tudo e criava uma série de problemas” e foi deixando a diretoria e o técnico sem outra opção a não ser afastá-lo do time.

O mais grave

Mas a gota d'água, segundo fontes, aconteceu no Chile. Após a derrota vergonhosa para o Palestino, Alexandre Mattos entrou no vestiário e falou com o grupo sobre a insatisfação com os resultados. Os jogadores ouviram calados, mas Dudu teria dito o seguinte: “se quiserem me mandar embora, que paguem meu contrato. Não abro mão de um centavo sequer”.

Claro que os donos do clube ficaram sabendo da atitude condenável de Dudu e, por isso mesmo, ele foi afastado do jogo com o Vasco, em Uberlândia. Ali estava selada a saída de Dudu, do Cruzeiro, que, muito provavelmente, deverá acontecer em breve. E a ordem é para o CEO, Alexandre Matos, arrumar uma negociação, o mais rapidamente possível, para que o clube se veja livre do atleta. O Cruzeiro não vai pagar os R$ 50 milhões da multa rescisória, e corre contra o tempo para buscar uma solução.

Dudu está afastado do Cruzeiro, nem treinará nos próximos dois dias. A saída dele é iminente, a não ser que haja uma grande reviravolta, no que eu não acredito, já que os donos do clube, Pedro Lourenço (presidente) e Pedro Junio (vice-presidente) pregam sempre a transparência, a seriedade e, acima de tudo, respeito à hierarquia. Resta arrumar um clube, uma negociação que não cause tanto prejuízo ao Cruzeiro. Dudu foi do céu ao inferno com suas atitudes de desrespeito à hierarquia, suas reclamações e seu comportamento nada profissional. Além disso tudo, com um futebol pobre, bem longe daquele Dudu dos bons tempos do Palmeiras. Resta saber qual clube vai se interessar pelo atleta, já que ele não rende mais o que dele se espera.

Camisa vermelha

O Brasil sempre foi verde, amarelo, azul e branco, jamais vermelho. Como a CBF, segundo denúncias da revista Piauí, “está fatiada por partidos políticos de esquerda”, não é difícil entender o motivo de o presidente querer trocar o uniforme número 2, o azul, com o qual o Brasil ganhou o primeiro título mundial, em 1958, na Suécia, pelo vermelho dos partidos de esquerda. Não há como dissociar uma coisa da outra. Isso é uma vergonha nacional. Ednaldo, como presidente da CBF, faz um mal danado ao futebol brasileiro. Que o torcedor diga NÃO a esse descalabro.

Ancelotti e a mentira da CBF

Mais uma vez a CBF engana o povo brasileiro, indicando a contratação de Carlo Ancelotti. Porém, o treinador, que em nenhum momento falou que assumiria a Seleção, não vem mais. Primeiro que o Real Madrid conta com ele para o Mundial de Clubes, e ele ainda pode ser campeão espanhol. Segundo, porque a CBF, entidade que não tem a menor credibilidade do torcedor, pelas denúncias graves, publicadas pela revista Piauí, alega que só queria o treinador italiano se ele assinasse agora. Sendo assim, a entidade deve buscar o português Jorge Jesus, que é a segunda opção. Vale lembrar que o problema da Seleção não é treinador e sim os desmandos da CBF, que jogou o futebol brasileiro na lama.

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