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Marcelo de Assis
Marcelo De Assis
Jornalista, pesquisador musical desde 1984, Marcelo de Assis já escreveu para grandes portais como o Terra, IG e Claro Notícias. Em sua carreira coleciona inúmeras entrevistas com grandes nomes da música nacional e internacional. Ele também é membro do Gr

Léo da Bodega celebra o caos e o carnaval na inédita 'Som das Ladeiras'

Artista pernambucano volta a trabalhar com o trio de produtores vencedor do Grammy, Los Brasileros

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“Tudo que eu vejo, sinto e ouço no período carnavalesco aqui em Olinda e faz o coração pulsar: a cultura, a euforia, o caos”. É assim que Léo da Bodega define o Som das Ladeiras, novo single que chegou nesta segunda-feira (3) e produzido pelo Los Brasileros, o trio de produtores vencedor de dois Grammys ao lado de Karol G.

De clima eufórico, a música levanta a bandeira de Olinda ao abordar a resistência, a força e a importância de todas as culturas que permeiam as ladeiras: as galeras, o papangu, a ‘la ursa’, a orquestra, o terno, os vaqueiros da cidade e as favelas.

Com o Carnaval, vem a energia de confraternização, a vontade de extravasar e de se expressar como em nenhum outro momento da vida. A beleza de se observar todos esses pontos que movimentam essa energia - os blocos, os ensaios das orquestras de frevo, as rodas de côco, os arrastões das galeras gritando e levantando a bandeira do seu bairro - inspiraram o artista a escrever Som das Ladeiras.

Som das Ladeiras é uma verdadeira celebração à sua cidade natal e ao povo olindense, que ama seu lugar e defende com unhas e dentes tudo que vem dele.

“Olinda tem uma cultura muito forte de bairro, de ir para as festividades com seu grupo, gritar as siglas atrás das orquestras. Ver o vaqueiro montado no cavalo circulando no meio do Carnaval. Tem o papangu, que é uma fantasia conhecida por ‘palhaço’ e que usa uma máscara de tela pintada, carregando um mistério de quem se esconde na folia. E eu consegui trazer todos esses signos para o videoclipe. Gravamos no Sítio Histórico de Olinda, onde pude trabalhar novamente com a Flora Negri e Alê Henri, que entenderam o meu desejo de apresentar um retrato do meu dia a dia. Andar por Olinda é se deparar com esses símbolos, cores e estilos tão associados à nossa cultura”, observa Léo da Bodega.

Som das Ladeiras é a primeira amostra de Botija de Luxo, continuação do álbum anterior, que contará outras histórias de uma perspectiva “pós-Botija”, além de fazer reverência à excelência musical pernambucana.

“Impossível não mencionar Alceu Valença, que misturou a psicodelia com frevo e maracatu nos anos 1970, uniu reggae e xote em ‘Morena Tropicana’, que virou hino do Carnaval de Olinda. Temos a Academia da Berlinda, que trouxe a cumbia em outro momento. A ciranda de Baracho e Lia. ‘Botija de Luxo’ terá influências urbanas contemporâneas como o trap, mas que irão dialogar com todos esses ritmos e referências que tiveram destaque no cenário nacional”, adianta Léo da Bodega.

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