CBMM amplia investimentos em inovação com foco no nióbio
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) investe R$ 270 mi em P&D para ampliar uso do nióbio e crescer no mercado global
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A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) destinou R$ 270 milhões para pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2024, com o objetivo estratégico de ampliar as aplicações do nióbio em novos setores e aumentar sua presença no mercado global. Para isso, criou uma diretoria específica para novos materiais e aplicações, abrangendo setores como baterias, químicos, eletrônicos, vidros, superligas, supercondutividade e aeroespacial.
A nova equipe reúne especialistas distribuídos pelo Brasil, Estados Unidos, Europa e Ásia, atuando num ambiente colaborativo que resultou em um crescimento de 23% nas novas aplicações do metal no último ano. Além disso, a companhia investe em inovações disruptivas, explorando mercados como fungicidas agrícolas e cristais, visando fortalecer sua posição global e garantir crescimento sustentável até 2030.
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Apesar da diversificação, a siderurgia segue como principal mercado da CBMM, onde o nióbio proporciona maior segurança, sustentabilidade e eficiência econômica em construções e automóveis. Novas aplicações também incluem materiais fundidos e magnéticos nanocristalinos, beneficiando diretamente a indústria eletroeletrônica e o desenvolvimento de componentes para veículos elétricos. Com informações de Notícias de Mineração.
“A mineração tem potencial para transformar o Brasil, como alguns países se orgulham de serem mineradores e nós podemos fazer isso, e faremos. Com a ajuda de toda a sociedade, vamos definir qual é a nossa posição no mundo e como a gente vê a questão do conhecimento geológico”
US$ 1,2 bilhão
Foi o valor dos investimentos realizados pela Vale no primeiro trimestre de 2025
“A mineração tem potencial para transformar o Brasil, como alguns países se orgulham de serem mineradores e nós podemos fazer isso, e faremos. Com a ajuda de toda a sociedade, vamos definir qual é a nossa posição no mundo e como a gente vê a questão do conhecimento geológico”
Mauro Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM)
ANM prorroga prazo para entrega da Dipem até maio
A Agência Nacional de Mineração (ANM) prorrogou para 7 de maio o prazo final para entrega da Declaração de Investimento em Pesquisa Mineral (Dipem) referente ao ano-base 2024. A medida foi tomada devido à indisponibilidade técnica do sistema Dipem, que ficou inível entre os dias 17 e 23 de abril.
A ANM destacou a relevância da declaração, que reúne informações sobre investimentos realizados em áreas com alvarás de pesquisa ativos durante o ano anterior. Essa é a segunda prorrogação recente anunciada pela agência, que também adiou prazos para o Relatório Anual de Lavra (RAL) e Plano de Aproveitamento Econômico (PAE). Com informações de Notícias de Mineração.
Vale e Petrobras realizam testes com combustível sustentável
A Vale e a Petrobras, por meio da Petrobras Singapore (PSPL), fecharam uma parceria para testar um novo combustível marítimo sustentável no navio graneleiro Luise Oldendorff, em Singapura. O combustível, denominado Very Low Sulfur (VLS) B24, é composto por 24% de biodiesel de segunda geração proveniente de óleo de cozinha usado (UCO), misturado a 76% de óleo combustível fóssil das refinarias da Petrobras.
O teste faz parte dos esforços conjuntos das empresas para avançar na descarbonização de suas atividades marítimas. A Petrobras Singapore possui certificação ISCC EU, garantindo que o produto cumpre critérios rigorosos de sustentabilidade ao longo de toda sua cadeia logística. Segundo Magda Chambriard, presidente da Petrobras, essa parceria reforça a estratégia da companhia em produzir e comercializar produtos cada vez mais verdes, em alinhamento com as metas de descarbonização.
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Gustavo Pimenta, CEO da Vale, destacou que iniciativas como essa são fundamentais para atingir as metas de redução de emissões da mineradora, que prevê diminuir suas emissões diretas e indiretas em até 33% até 2030 e em 15% nas emissões relacionadas à cadeia de valor até 2035. Os testes estão alinhados às diretrizes da Organização Marítima Internacional (IMO), impulsionando soluções inovadoras e sustentáveis para o transporte marítimo global. Com informações de Brasil Mineral.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.