
Brasileiros descobrem o novo “trabalho dos sonhos”: operar na bolsa internacional sem investir do próprio bolso
Modelo popularizado nos EUA chega ao Brasil por meio da ConnectFunds e permite que brasileiros lucrem em dólar usando o capital de empresas estrangeiras
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Com o dólar em alta e o desejo de trabalhar de casa mais forte do que nunca, uma nova modalidade de atuação no mercado financeiro tem despertado o interesse de brasileiros das mais diversas áreas: as chamadas mesas proprietárias, ou “prop firms”, como são conhecidas no meio.
A proposta parece ousada, mas tem ganhado cada vez mais adeptos: o operador atua na bolsa internacional com o capital de empresas especializadas. Caso obtenha lucro, pode ficar com até 90% dos ganhos. Se errar nas apostas, o prejuízo é absorvido pela companhia e não pelo trader.
Por que esse modelo está crescendo no Brasil?
Popular nos Estados Unidos, o modelo começa a se consolidar no Brasil por meio de plataformas como a ConnectFunds, empresa americana que decidiu apostar no talento e na ambição dos brasileiros. A proposta é simples: quem ar por um teste prático de desempenho pode receber contas com valores que chegam a US$ 500 mil, operando como se estivesse em Wall Street, mas direto de casa.
“É uma forma de entrar no mercado internacional sem precisar vender o carro ou pedir dinheiro emprestado para o tio rico”, ironiza um dos representantes da ConnectFunds no Brasil.
O perfil dos novos traders surpreende. São pessoas entre 35 e 60 anos, vindas de setores como saúde, educação e até do funcionalismo público. O que todos têm em comum: o desejo de ganhar em dólar, mudar de vida e reduzir os riscos financeiros nesse processo.
Isso é só uma tendência ageira?
Mais do que uma nova forma de investimento, as mesas proprietárias têm se tornado um reflexo do espírito da era digital em que fronteiras desaparecem e o home office pode muito bem funcionar como uma sala de operações digna dos filmes de Wall Street. Com um computador e conexão estável, qualquer um pode testar suas habilidades no mercado global.
Claro, não se trata de uma fórmula milagrosa. Exige estudo, disciplina e responsabilidade. Mas, diante de um cenário econômico desafiador, saber que é possível gerar renda em moeda forte, com segurança e sem sair de casa, tem sido o suficiente para atrair cada vez mais brasileiros a esse novo modelo de trabalho.
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