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MÚSICA

Caso Liam Payne gera prisões na Argentina

Ministério Público do país vizinho apontou na segunda (30/12) cinco responsáveis pela morte do cantor; dois tiveram pedido de prisão preventiva decretado

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A justiça argentina processou cinco indiciados na investigação pela morte do cantor britânico Liam Payne, ocorrida em outubro ado, e determinou a prisão preventiva de dois deles, segundo informou o Ministério Público do país vizinho, nesta segunda-feira (30/12).


"Três dos acusados foram processados sem prisão preventiva por homicídio culposo, e os outros dois pelo delito de fornecimento de entorpecentes, aos quais foi decretada prisão preventiva", diz o comunicado do promotor responsável pelo caso, que identifica as cinco pessoas pelas suas iniciais.


Na Argentina, o processamento é uma resolução do juiz na qual ele considera que o indiciado pode ser responsável pelo crime de que é acusado. A figura do homicídio culposo é utilizada quando uma pessoa causa a morte de outra sem intenção, por negligência ou imprudência.


"R.L.N, representante da vítima e que também acompanhou Payne nesta viagem à cidade de Buenos Aires para obter novamente seu visto americano; a gerente do hotel, G.A.M.; e o chefe da recepção do hotel, E.R.G.; os três são processados como autores de um 'homicídio culposo', que prevê pena de 1 a 5 anos de prisão", informou o Ministério Público, que acrescentou uma multa de 50 milhões de pesos (cerca de R$ 297 mil).


"O funcionário do hotel E.D.P. e um garçom que Payne conheceu no bairro de Puerto Madero (em Buenos Aires) e cujas iniciais são B.N.P. foram processados por 'fornecimento de entorpecentes', o que prevê pena de 4 a 15 anos de prisão". Emitiu prisão preventiva e multas para ambos no valor de 5 milhões de pesos, acrescenta.


Ex-integrante da banda One Direction, Liam Payne morreu no dia 16 de outubro, aos 31 anos, após cair da varanda de seu quarto no terceiro andar do hotel Casa Sur, no bairro de Palermo.


Vulnerável e indefeso

No caso do representante, o comunicado explica que a juíza responsável pelo caso, Laura Bruniard, entendeu que há responsabilidade criminal pela morte do cantor "mediante a execução de ações e omissões no período anterior e contemporâneo que culminou provocando a queda de Payne da varanda" de seu quarto.


O acusado "não cumpriu os seus deveres de cuidado, assistência e auxílio" e abandonou-o "à sua sorte, sabendo que era incapaz de cuidar de si próprio, sabendo que (Payne) sofria de múltiplos vícios anteriores – o álcool e a cocaína – e tendo pleno conhecimento do estado de embriaguez, vulnerabilidade e indefesa em que se encontrava".


A juíza considerou que a gerente e o chefe da recepção do hotel também precisavam ser processados porque no lobby viram que "Payne não conseguia ficar de pé devido ao uso de substâncias" e permitiram que ele fosse levado para seu quarto.


O músico havia consumido álcool, cocaína e um antidepressivo. De acordo com os resultados da autópsia, ele morreu de "traumas múltiplos" e "hemorragia interna e externa".


A banda britânica One Direction conquistou o sucesso a partir de 2010, graças ao programa de TV "The X Factor". A boy band anunciou uma pausa por tempo indeterminado em 2016. Nos últimos anos, Payne falou abertamente sobre sua luta contra o alcoolismo. 

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