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TELEVISÃO

"The White Lotus" desembarca na Tailândia na nova temporada

Terceiro ano da série tem trama em torno de família de ricaços da Carolina do Norte em busca de um famoso monge. Estreia é neste domingo (16/2), na HBO e Max

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Independentemente de em que lugar do mundo ela está em cada temporada, “The White Lotus” é, acima de tudo, uma grande sátira. Os muito ricos são as vítimas do criador, roteirista e diretor Mike White. Nem todo mundo ri das histórias, mas é preciso ler nas entrelinhas para embarcar na aventura proposta em um resort de luxo. O Havaí (2021) foi o primeiro cenário, dando sequência à Sicília (2022), na segunda temporada.


A terceira temporada da série estreia neste domingo (16/2), na HBO e Max. É maior (oito episódios) e mais exótica, pelo menos ao olhar ocidental. A maior parte foi rodada em Koh Samui, ilha ao Sul da Tailândia. Há também sequências em Bangkok e iates megalomaníacos.


O espectador que acompanha a saga de Mike White sabe muito bem que haverá uma morte no local. Pois o episódio inicial segue a regra das temporadas anteriores. Um corpo não identificado aparece no hotel de luxo, logo na primeira sequência. A trama então retrocede uma semana e apresenta o novo grupo de hóspedes chegando de barco ao resort The White Lotus. 


Madame


Encabeçando o grupo está a família Ratliff, ricaços da Carolina do Norte, com seus sotaques exagerados. O pai é da área de finanças, Timothy (Jason Isaacs), que parece ter um bom casamento com Victoria (Parker Posey, risível como uma caricatura de uma madame ensimesmada).

A prole tem Saxon (Patrick Schwarzenegger), o primogênito, um filhinho de papai que só pensa em sexo; o adolescente Lochlan (Sam Nivola), que ainda não sabe o que quer da vida; e a universitária Piper (Sarah Catherine Hook), a razão de todos estarem ali. Ela quer entrevistar um monge superimportante, mas não parece ter pressa para tal.


Há um trio de amigas de longa data, todas loiras, mas com diferentes graus de satisfação nas carreiras e na vida privada. São interpretadas por Michelle Monaghan (a famosa), Carrie Coon (a ressentida) e Leslie Bibb (a que ficou no meio do caminho). No início dessa viagem de reencontro, dá para ver que mágoas adas virão rapidamente à tona.


Por fim, há um casal ivo-agressivo formado por um sujeito desagradável (Walton Goggins) que trata mal sua namorada tão nova (de idade) quanto otimista (Aimee Lou Wood).

Tem muita gente no entorno, como o gerente do hotel Fabian (o alemão Christian Friedel, o carrasco nazista de “Zona de interesse”) e a guru de saúde Sritala (Lek Patravadi).

Sem a impagável Tanya (Jennifer Coolidge), a “morta” da temporada ada, quem reaparece é Belinda (Natasha Rothwell). A massagista que se tornou próxima de Tanya no primeiro ano da série e ficou a ver navios com a promessa de ajuda financeira que a loira nunca lhe deu, está na Tailândia para um programa de intercâmbio entre as unidades da rede de hotéis White Lotus.

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Ainda é pouco para dizer como a trama irá encaminhar, mas é fato que todos os personagens têm esqueletos no armário. Definitivamente, a espiritualidade que eles buscam (ou fingem buscar) neste resort de luxo do outro lado do mundo não será alcançada.


“THE WHITE LOTUS”


A terceira temporada da série, com oito episódios, estreia neste domingo (16/2), às 23h, na Max e HBO. Novos episódios aos domingos.

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