CDL-BH e Mineirão fecham parceria para movimentar economia do estádio
Entidades querem potencializar ações voltadas para o esporte, cultura e economia da capital mineira
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Siga noA Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e o Mineirão fecharam uma parceria para fomentar o setor de comércio no estádio, na Região da Pampulha. O acordo entre as duas entidades foi assinado no último sábado (8/3), antes do primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro entre Atlético e América.
Com o tema “O coração do comércio bate no Gigante”, a parceria tem como foco potencializar ações voltadas para o esporte, cultura e economia da cidade. A aliança comemora o aniversário de 65 anos da CDL e 60 do Mineirão.
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O presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, destacou o Mineirão como um dos principais movimentos da economia da capital mineira. Segundo ele, o calendário que mescla jogos e outras atrações contribui para promover os estabelecimentos do entorno, mas também outros pontos da cidade.
“O Mineirão é mais que um estádio, é um impulsionador para o comércio e serviços da capital. Cada grande evento, cada jogo, reverbera por toda a cidade, movimentando bares, restaurantes, hotéis e o setor de transporte. Essa parceria é uma oportunidade para contribuir ainda mais para o crescimento econômico da nossa cidade”, disse.
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“Sem dúvidas, a arena é essencial para que o setor de comércio e serviços, em especial as empresas de pequeno e médio porte, se mantenham ativas”, conclui o presidente da CDL.
Para a gerente comercial do Mineirão, Ursula Nogueira, a parceria vai ajudar a realçar a importância do estádio como uma “mola propulsora da economia do Estado”. “Trocadilhos à parte, a CDL/BH é formada por ‘dirigentes’ que, assim como no futebol, têm papel fundamental na gestão e no fomento do mercado mineiro. Estudo do Ipead/UFMG mostrou que para cada R$ 1 gasto no Mineirão, R$ 3,97 são despendidos fora dele”, ressaltou.
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Segundo um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas istrativas e Contábeis (Ipead) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2022, o Mineirão foi responsável pela injeção imediata de R$ 963 milhões na economia, sendo que R$ 575 milhões são das 55 partidas de futebol, e o restante de R$ 388 milhões dos 152 eventos culturais culturais e corporativos.