Entregadores de aplicativos de todo o Brasil convocam a categoria para uma greve geral nos dias 31 de março e 1º de abril. De acordo com os organizadores, o movimento, batizado de Breque Nacional dos Apps 2025, já conta com a adesão de 20 dos 27 estados da federação, entre eles Minas Gerais, e vai ser a “maior da história” da categoria. O objetivo é melhorar a remuneração, congelada há três anos.
Eles querem a correção da taxa mínima de cobrança pelo serviço de R$ 6,50 para R$ 10,00 por entrega. Aumento de R$ 1,50 para R$ 2,50 do valor por quilômetro, a limitação de no máximo 3km das das rotas de bicicleta, para evitar desgaste físico dos que executam os serviços usando bicicletas, e o pagamento de taxa integral por entrega. Hoje, quando os pedidos estão na mesma rota, há desconto na taxa paga aos entregadores.
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“Essas pautas são essenciais para garantir que os entregadores não continuem sendo explorados pelas plataformas. Sem reajustes justos, seguimos rodando sem ganhos compatíveis com o custo de vida, arcando sozinhos com a gasolina, manutenção da moto ou bicicleta, e enfrentando riscos diários sem qualquer respaldo das empresas”, afirma o movimento em suas redes sociais.
O movimento também pede ajuda da população para que ela não faça nenhuma solicitação de entrega nos dias do movimento.
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O primeiro Breque Nacional dos Apps aconteceu em 2020, durante a pandemia, quando entregadores de todo o país suspenderam suas atividades e fecharam vias da cidade em protesto contra a precarização das condições de trabalho. Em Belo Horizonte, a concentração dos entregadores aconteceu em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).