INFLAÇÃO EM QUEDA

IPCA-15 desacelera a 0,36% e fica abaixo das projeções em maio

A taxa de 0,36% é a menor para meses de maio em cinco anos, desde 2020; veja os detalhes da inflação

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou a 0,36% em maio, após marcar 0,43% em abril, apontam dados divulgados terça (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O novo resultado ficou abaixo das projeções do mercado financeiro, cuja mediana era 0,44%, segundo a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,38% a 0,53%.

 

A taxa de 0,36% é a menor para meses de maio em cinco anos, desde 2020 (-0,59%). À época, o IPCA-15 havia mostrado deflação (queda). 

Com o resultado de maio, a alta do índice desacelerou a 5,4% no acumulado de 12 meses, após marcar 5,49% até abril.

A taxa, contudo, segue acima do teto de 4,5% da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central) em 2025. 

O índice oficial de preços do Brasil, que serve de referência para a meta, é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também calculado pelo IBGE. 

Por ser divulgado antes, o IPCA-15 sinaliza uma tendência para o IPCA. Uma das diferenças entre os dois é o período de coleta das informações.

 

A apuração dos preços no IPCA-15 ocorre entre a segunda metade do mês anterior e a primeira metade do mês de referência. No caso do índice de maio, a coleta foi realizada de 15 de abril a 15 de maio. 

Já a apuração do IPCA se concentra no mês de referência. Por isso, o resultado de maio ainda não é conhecido. Será divulgado pelo IBGE em 10 de junho. 

Na mediana, as projeções do mercado financeiro apontam IPCA de 5,5% no acumulado de 2025, de acordo com a edição mais recente do boletim Focus, divulgada pelo BC na segunda (26). A previsão está acima do teto da meta (4,5%).

Para tentar conter a inflação e ancorar as expectativas, o BC vem subindo a taxa básica de juros, a Selic, que alcançou 14,75% ao ano. É o maior nível em quase duas décadas. 

O choque de juros busca conter a inflação ao esfriar a demanda que pressiona parte dos preços de bens e serviços. O possível efeito colateral é a perda de fôlego da atividade econômica, já que o crédito fica mais caro para consumo e investimentos produtivos. 

Em 2025, o BC a a perseguir a meta de inflação de maneira contínua, abandonando o chamado ano-calendário (janeiro a dezembro). 

Nesse novo modelo, o alvo será considerado descumprido quando o IPCA acumulado permanecer por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro da meta é de 3%.

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