Economia

Ações da Azul caem após pedido de recuperação judicial

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As ações da companhia aérea Azul abriram em queda nesta quarta-feira (28), com os investidores repercutindo o pedido de recuperação judicial da empresa nos Estados Unidos.

Logo na abertura, os papeis da empresa chegaram a recuar mais de 7%, mas as ações reduziram as perdas, e eram negociadas em queda de 1,06% por volta das 12h15.

A companhia aérea colocou a fusão com a dona da Gol no congelador e partiu para sua própria reestruturação ao ingressar com um pedido de recuperação judicial nos EUA, o chamado Chapter 11. Ao mesmo tempo, a empresa conseguiu atrair dois sócios de peso: as rivais United e American Airlines.

A empresa havia assinado em janeiro deste ano um memorando de entendimento com a Abra, dona da Gol, que, se cumprido, levaria à fusão das companhias aéreas, após aprovação pelo Cade (Conselho istrativo de Defesa Econômica) e pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil.

Na época, a expectativa era de que o processo levasse um ano junto aos órgãos reguladores, o que permitiria o início da operação conjunta em 2026. A combinação das duas aéreas criaria uma empresa com mais de 60% da participação em ageiros.

Em entrevista ao S.A., o CEO da Azul, John Rodgerson, não quis comentar sobre o impacto da nova operação da Azul na fusão com a Abra, dona da Gol, que também está em Chapter 11 e precisaria concluir o processo para dar andamento ao negócio.

Nos termos do acordo, o CEO do novo gigante da aviação seria indicado pela Azul, e Rodgerson assumiria o cargo. Já o presidente do conselho de istração seria definido pela Abra. A ideia era que as duas empresas tivessem a mesma participação, mas, diante das dificuldades financeiras da Gol, ficou estabelecido que ela teria, no mínimo, 10% das ações da nova empresa.

O executivo afirmou que começar uma reestruturação da Azul foi a melhor saída para se livrar do "peso da dívida", que, para ele, não é culpa da companhia. "De partida, levantamos US$ 1,6 bilhão com esse pré-acordo", afirmou.

Segundo Rodgerson, a entrada de United e American Airlines só ocorrerá depois de resolvida a recuperação financeira nos EUA. Cada um deve colocar algo entre US$ 100 milhões e US$ 150 milhões.

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