Inglês travado? Veja sete erros que impedem sua evolução
Brasileiros enfrentam obstáculos comuns no aprendizado do inglês, aponta especialista da Microlins
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Siga noEmbora o inglês seja cada vez mais indispensável no mercado de trabalho e na vida cotidiana, muitos brasileiros ainda enfrentam grandes dificuldades para dominar o idioma. De acordo com uma pesquisa da Viva América realizada em 2024, 92,1% dos brasileiros que se mudaram para os Estados Unidos não têm fluência em inglês, mesmo após anos de estudo. Confira mais abaixo sete erros que impedem a evolução de quem anseia aprender a língua.
Para Rafael Cunha, diretor nacional da Microlins, rede com mais de 400 unidades no Brasil, essa dificuldade está mais relacionada a erros no método de estudo do que à falta de capacidade dos alunos.
Robison Kubis, consultor pedagógico de inglês do Grupo MoveEdu, detentor da Microlins, também destaca essa realidade: "Hoje o inglês é fundamental para o mercado de trabalho, mas o público brasileiro tem um domínio muito pequeno do idioma. Muitas pessoas dizem ter um conhecimento básico ou intermediário, mas na verdade sabem apenas formular algumas frases".
"As empresas necessitam de profissionais realmente qualificados, que possam realizar uma chamada de vídeo em inglês, por exemplo", continua. "Essa qualificação é muito benéfica, uma vez que o funcionário pode receber mais ao conquistar propostas de trabalho melhores por conhecer o idioma, podendo, até mesmo, ser pago em dólares."
Sete erros mais comuns ao falar inglês
1 - Insegurança para falar
Entre os equívocos mais frequentes apontados por Cunha está o medo de errar ao falar. "A insegurança impede a prática. E sem prática, não há fluência", alerta. Dados do Cambridge English mostram que estudantes que se permitem errar aprendem 30% mais rápido do que os que só falam quando têm certeza.
2 - Falta de imersão fora das aulas
Outro fator que atrasa o aprendizado é limitar a língua apenas ao ambiente de aula. "A imersão no idioma fora da sala, como assistir a filmes em inglês ou trocar o idioma do celular, é essencial para acelerar o processo", explica.
3 - Falta de conversação
A falta de conversação também compromete o avanço. Segundo ele, o cérebro precisa ser treinado a formar frases espontaneamente, e isso só é possível com prática ativa, como a técnica de shadowing - em que o aluno repete frases ouvindo falantes nativos.
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4- Ausência de orientação profissional
Sem alguém para corrigir, erros de pronúncia ou estrutura tendem a se repetir. O acompanhamento de um professor ou falante experiente é essencial para receber correções e evitar que falhas se tornem hábitos difíceis de mudar. "Sem , o risco é criar hábitos difíceis de desfazer", afirma o diretor da Microlins.
5 - Não desenvolver métodos de estudo
Estudar sem um plano definido causa descontinuidade e frustração. Seguir um método com metas claras e estrutura ajuda a manter o foco, evitar lacunas e acelerar o progresso no idioma.
6 - Carência de constância
Além disso, aprender e não revisar leva ao esquecimento. A prática regular e a repetição espaçada são fundamentais para fixar o conteúdo. Consolidar o que foi aprendido antes de seguir adiante fortalece a memória e melhora o desempenho. "A consistência é a chave. Revisar antes de avançar é tão importante quanto aprender algo novo", ressalta Cunha.
7 - Pouca aplicação prática
Focar apenas em gramática pode limitar o uso real do idioma. É necessário praticar a fala e a escrita para aplicar o que se aprende. Criar frases, textos curtos e colocá-los em uso em diálogos cotidianos reforça o conhecimento. "A gramática deve ser o e para a comunicação. É fundamental usar o que se aprende em contextos reais e cotidianos", finaliza.
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Com mais de três décadas de atuação, a Microlins é uma das marcas mais reconhecidas no setor de capacitação profissional no Brasil. Além dos cursos livres, a rede oferece graduações e pós-graduações EAD e semipresenciais, ampliando o o à educação de qualidade em diversas áreas.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata