Minas vai sediar Olimpíada Internacional de Química Mendeleev
Evento vai acontecer na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entre 5 e 12 de maio, e deve reunir 200 estudantes
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Siga noEntre 5 e 12 de maio, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Melnichenko vão realizar, pela primeira vez no Brasil, a Olimpíada Internacional de Química Mendeleev (OIQM-59), que já está em sua 59ª edição. Vão participar cerca de 200 alunos que cursam o último ano do ensino médio ou pré-graduação e estar entre os vencedores das Olimpíadas Nacionais de Química.
A olimpíada é uma das competições escolares mais antigas e prestigiadas do mundo, e reconhecida pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Participantes de 30 países vão fazer parte do evento que acontecerá durante a presidência brasileira do Brics.
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A competição final acontecerá em três etapas, entre teoria e prática.
Stepan Kalmykov, diretor científico da Faculdade de Química da MGU e vice-presidente da Academia Russa de Ciências, é um dos organizadores. Ele disse que está entre os objetivos da olimpíada apoiar alunos do ensino médio e da pré-graduação, a fim de expandir seus limites e formar um novo grupo de futuros cientistas.
“Por quase 60 anos, este torneio tem servido como um momento para jovens apaixonados por este assunto trocarem experiências e fazerem conexões. É a nova geração que está enfrentando os desafios de seus países. Uma competição como esta promove o intercâmbio de talentos globais, aproximando as nações para um futuro próspero”, afirma Kalmykov.
No ano ado, o Brasil teve 10 representantes. O aluno mais velho tinha 19 anos e o mais novo, 16. Dois participantes eram de São Paulo (SP) - Etapa e Objetivo; sete participantes eram de Fortaleza (Organização Educacional Farias Brito, Colégio Farias Brito - Pré Vestibular Aldeota, Ari de Sá, Escola Ari de Sá Cavalcante, Colégio Master); e um de Valinhos (SP), Etapa. Para 2025, os participantes ainda estão em definição.
Em três etapas
Serão três rodadas de testes: duas teóricas e uma prática. As “missões” da primeira parte são complexas, correspondendo ao nível de aulas especializadas. Na segunda etapa, os estudantes arão por atividades de nível ainda mais elevado que vão abranger diversas áreas da química.
Por fim, os alunos utilizarão os laboratórios de ensino do Departamento de Química da universidade, por cinco horas e exige que os participantes demonstrem habilidades para trabalhar em laboratório, realizando análises de substâncias de acordo com as metodologias propostas.
Durante a competição, também serão ofertadas mesas-redondas, seminários e masterclasses.
Os vencedores da Olimpíada Internacional de Mendeleev recebem medalhas de bronze, prata e ouro. Alguns países participantes também podem oferecer aos seus vencedores bolsas de estudos ou prêmios em dinheiro.
UFMG
Reconhecida como uma das cinco principais universidades brasileiras e entre as 20 mais bem avaliadas da América Latina, a UFMG desempenha papel essencial no cenário nacional da educação, ciência e cultura. Por isso, foi escolhida para sediar a Olimpíada Internacional de Química Mendeleev.
“Sediar um dos maiores eventos de Química do mundo é motivo de orgulho. O Brasil tem investido em melhorias na educação e na formação de professores. Para alcançar nossos objetivos de desenvolvimento, é essencial atrair jovens para a carreira científica. Esperamos que a Olimpíada inspire descobertas e fortaleça conexões internacionais entre os participantes”, declarou a reitora Sandra Regina Goulart de Almeida.
Fundação Melnichenko
Desde 2017, a Fundação Melnichenko apoia a Olimpíada como patrocinadora e co-organizadora. Em 2023, ou a integrar a presidência do comitê organizador, contribuindo para a construção de uma identidade unificada para o evento.
A CEO Tatiana Zhuravleva destacou que a expansão internacional da competição comprova o potencial de colaboração entre países por meio da ciência e educação. Segundo ela, a UFMG será uma excelente anfitriã para esta edição histórica, que reforça o papel estratégico da cooperação entre os países do Brics.
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice