A Meta, conhecida por suas inovações em realidade virtual e aumentada, está expandindo suas ambições para o campo da robótica. A empresa planeja lançar robôs humanoides equipados com inteligência artificial, destinados a auxiliar em tarefas domésticas. A previsão é que esses robôs cheguem ao mercado em aproximadamente dois anos, marcando um novo capítulo na integração de tecnologia avançada em atividades cotidianas.
Para alcançar esse objetivo, a Meta criou uma nova divisão dentro do Reality Labs, seu braço de pesquisa e desenvolvimento. Esta divisão será liderada por Marc Whitten, ex-CEO da empresa de táxis autônomos Cruise, e contará com uma equipe de cerca de 100 engenheiros. O foco será no desenvolvimento de hardware e software que possam ser utilizados tanto em produtos próprios quanto em parcerias com outras fabricantes.
Quais são os planos da Meta para a robótica?
Os planos da Meta para a robótica envolvem não apenas a criação de seus próprios robôs, mas também o fornecimento de tecnologia para outras empresas. A Meta está em negociações com empresas como a Unitree e a Figure AI para explorar colaborações potenciais. Embora os primeiros robôs não levem a marca da Meta, há a possibilidade de que isso mude no futuro.
O desenvolvimento dos robôs será potencializado pela plataforma Llama, que utiliza modelos avançados de inteligência artificial. A Meta pretende maximizar os recursos dessa plataforma para criar robôs que sejam eficientes e capazes de executar uma variedade de tarefas. Além disso, tecnologias desenvolvidas para a linha Quest, como rastreamento de mãos e sensores sempre ativos, poderão ser reaproveitadas nos robôs.

Como a Meta planeja integrar suas tecnologias em robôs de terceiros?
A Meta não está apenas focada em seus próprios produtos, mas também busca se tornar uma fornecedora chave de tecnologia para o mercado de robótica. A empresa pretende desenvolver inteligência artificial, sensores e software que possam ser utilizados por robôs fabricados por outras empresas. Essa estratégia é semelhante à abordagem do Google e da Qualcomm no mercado de smartphones, com o Android e os chips, respectivamente.
Ao compartilhar suas inovações com outras fabricantes, a Meta espera acelerar o desenvolvimento de robôs humanoides no mercado. Isso pode levar a uma maior adoção de robôs em ambientes domésticos, onde eles poderão desempenhar funções que vão desde a limpeza até o auxílio em cuidados pessoais.
Quais são os desafios e oportunidades no desenvolvimento de robôs humanoides?
O desenvolvimento de robôs humanoides apresenta tanto desafios quanto oportunidades. Entre os desafios estão a criação de sistemas de inteligência artificial que possam lidar com a complexidade das tarefas domésticas e a integração de sensores que permitam uma interação segura e eficiente com humanos. Além disso, a aceitação do público e a regulamentação são fatores que podem influenciar o sucesso desses robôs no mercado.
No entanto, as oportunidades são vastas. Robôs humanoides podem transformar a maneira como as tarefas domésticas são realizadas, proporcionando mais tempo livre para as pessoas. Além disso, eles podem oferecer assistência a idosos e pessoas com mobilidade reduzida, melhorando a qualidade de vida desses indivíduos. A Meta, com sua expertise em tecnologia avançada, está bem posicionada para liderar essa transformação.