A partir de 1º de abril, os medicamentos vendidos no Brasil poderão sofrer um aumento de até 5,06%, conforme previsto pelo Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). O reajuste, que ocorre anualmente, pode variar conforme a oferta e a concorrência no mercado, não sendo aplicado de forma automática para todos os remédios.
Essa atualização nos preços impacta diretamente milhões de brasileiros, especialmente aqueles que utilizam medicamentos de uso contínuo. Entenda como esse aumento será aplicado e descubra formas de economizar na compra de seus remédios.
Entenda como funciona o reajuste dos medicamentos
O reajuste de preços dos medicamentos no Brasil é regulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão responsável por definir os limites para os aumentos anuais. Em 2025, a previsão de reajuste é a seguinte:
- Reajuste máximo: 5,06%
- Reajuste médio esperado: 3,48%
- Variação possível: entre 2,60% e 5,06%
Esse aumento leva em conta diversos fatores, como inflação, custos de produção e concorrência no mercado farmacêutico. As farmacêuticas devem enviar os novos preços à CMED até 31 de março, e os valores reajustados começam a valer a partir de 1º de abril.
Nem todos os medicamentos terão aumento imediato
Diferente de outros reajustes anuais, o aumento dos medicamentos não será automático. Isso significa que algumas farmácias podem segurar os preços por mais tempo, dependendo do estoque e da concorrência local.
Além disso, o impacto do reajuste varia conforme o tipo de medicamento:
- Genéricos e similares: Tendem a sofrer reajustes menores devido à maior oferta e concorrência.
- Medicamentos patenteados: Os preços podem aumentar mais significativamente, pois há menos alternativas disponíveis no mercado.
Outro fator que influencia é a demanda: remédios de alto consumo, como analgésicos e anti-inflamatórios, podem sofrer aumentos menores devido à forte concorrência entre laboratórios e redes de farmácias.

Como o aumento afeta o bolso dos brasileiros
O reajuste nos medicamentos preocupa especialmente quem depende de remédios de uso contínuo, como idosos e pacientes com doenças crônicas. Entre os principais impactos do aumento estão:
- Maior gasto mensal com saúde, afetando o orçamento das famílias.
- Dificuldade no o a tratamentos, principalmente para pessoas de baixa renda.
- Aumento na busca por alternativas mais baratas, como medicamentos genéricos e programas de desconto.
Essa mudança pode ser sentida principalmente em medicamentos essenciais, como aqueles utilizados no tratamento de hipertensão, diabetes, colesterol alto e doenças respiratórias.
Dicas para economizar na compra de medicamentos
Mesmo com o aumento, existem formas de reduzir os gastos e garantir o o aos medicamentos necessários. Veja algumas estratégias:
- Pesquise preços: Use comparadores online e aplicativos de farmácias para encontrar os menores valores.
- Prefira genéricos: Eles possuem o mesmo princípio ativo dos medicamentos de marca, mas com preços mais íveis.
- Aproveite o programa Farmácia Popular: O governo oferece medicamentos gratuitos ou com descontos para diversas doenças.
- Compre em maior quantidade: Para medicamentos de uso contínuo, a compra em maior volume pode resultar em um valor menor por unidade.
- Utilize programas de desconto: Muitas redes de farmácias oferecem programas de fidelidade que garantem preços reduzidos em determinados remédios.
O que esperar dos preços de medicamentos nos próximos meses
Embora o aumento oficial comece a valer em abril, os impactos reais podem variar ao longo do ano, dependendo da oferta e da demanda no setor farmacêutico. É importante acompanhar os preços e buscar alternativas para minimizar os custos.
Com planejamento e pesquisa, é possível continuar garantindo o aos medicamentos essenciais sem comprometer excessivamente o orçamento.