A estética automotiva é subjetiva, mas alguns carros conseguem criar quase um consenso visual: são considerados feios por especialistas e motoristas. O que contribui para essa percepção? Em geral, proporções desajustadas, linhas confusas e escolhas de design que fogem completamente das normas estéticas tradicionais. Ainda assim, muitos desses modelos ganharam status de “cult” justamente por sua ousadia visual.
Fiat Multipla: o campeão dos memes automotivos
O Fiat Multipla, produzido entre 1998 e 2010, é talvez o exemplo mais citado quando se fala em carros com visual polêmico. Seu design frontal, com faróis divididos em dois níveis e uma carroceria larga, dividiu opiniões desde o lançamento. Mesmo com sua aparência inusitada, oferecia conforto e espaço interno acima da média para a categoria.
SsangYong Actyon: robustez com design ousado
Outro destaque é o SsangYong Actyon, um SUV sul-coreano produzido entre 2005 e 2010. Seu visual incluiu linhas angulosas, grade dianteira incomum e traseira volumosa, o que causou estranhamento até entre os fãs da marca. Apesar disso, o Actyon entregava um desempenho consistente, com motor fornecido pela Mercedes-Benz.

Reliant Robin e Bond Bug: os britânicos excêntricos
O Reliant Robin, famoso por suas três rodas, se tornou símbolo de um design pouco funcional. Lançado na década de 1970 no Reino Unido, o carro buscava unir economia e mobilidade, mas sua instabilidade ao dirigir virou piada — e inspiração para esquetes humorísticos.
Já o Bond Bug, também britânico, levava o conceito de carro excêntrico ao extremo. Com visual que lembra um inseto futurista e portas substituídas por painéis laterais, virou peça de colecionador e ícone de ousadia nos anos 1970.
Tesla Cybertruck: o futuro em linhas geométricas
Lançada por Elon Musk, a Tesla Cybertruck divide opiniões desde a primeira aparição. Seu visual geométrico, com carroceria em aço inoxidável e visual inspirado em veículos militares, rompe com tudo o que o mercado já viu. Apesar das críticas, o modelo se tornou um fenômeno de vendas e prova que a feiura também pode vender — desde que venha com inovação.