O Brasil vive uma verdadeira epidemia de fraudes virtuais, e o “golpe do WhatsApp” se tornou o terror dos brasileiros conectados. Segundo a Febraban, cerca de 153 mil pessoas foram vítimas só em 2024, o que o coloca entre os três golpes mais reportados às instituições financeiras — ao lado das falsas vendas e dos falsos funcionários de banco.
As perdas financeiras assustam: foram R$ 10,1 bilhões em prejuízos no último ano, um aumento de 17% em relação a 2023. A facilidade com que os criminosos se infiltram nas rotinas digitais das vítimas é um alerta vermelho para todos.
Por que ainda caímos em tantos golpes online?
A resposta está no ritmo acelerado das interações digitais e na falta de conhecimento sobre segurança cibernética. Muitos brasileiros ainda não dominam o básico da proteção online, o que os torna alvos fáceis.
Quase 41 milhões de pessoas já perderam dinheiro com fraudes virtuais, segundo o Instituto DataSenado. E o número só cresce com o avanço da tecnologia e da engenharia social aplicada por criminosos.
Jovens e idosos são os alvos favoritos dos golpistas
Os mais velhos, por desconhecimento; os jovens, por excesso de confiança. Essa combinação faz com que esses grupos sejam os principais alvos dos cibercriminosos.
O WhatsApp, aplicativo mais usado no Brasil, virou o campo de caça perfeito. Criminosos clonam contas e usam o nome da vítima para pedir dinheiro a amigos e familiares. Ativar a verificação em duas etapas é obrigatório hoje em dia.

Golpes mais comuns e como se proteger de cada um
Entre os mais frequentes estão:
- Falsa venda: produtos com preços baixos demais em sites ou perfis falsos;
- Falso funcionário: golpistas se am por atendentes de banco e pedem dados sensíveis;
- Golpe do Pix: urgência emocional usada para forçar transferências.
Desconfie de ofertas boas demais, não forneça códigos e jamais compartilhe senhas.
Educação digital é a única arma contra as fraudes
Especialistas são unânimes: sem cibereducação, todos estamos vulneráveis. Práticas simples como não clicar em links desconhecidos, checar remetentes e usar senhas fortes já fazem diferença.
Além disso, a aplicação rigorosa da LGPD e campanhas de conscientização são essenciais para conter essa onda de crimes que não para de crescer.