O Bolsa Família, o programa social mais importante do Brasil, inicia uma nova rodada de pagamentos a partir do dia 19 de maio. Como já é tradição, o calendário seguirá o dígito final do Número de Identificação Social (NIS) e se estenderá até o dia 30, cobrindo os últimos dez dias úteis do mês.
Milhões de famílias aguardam ansiosamente pela liberação, que promete manter o valor mínimo garantido de R$ 600, mas pode surpreender com acréscimos valiosos. Com base na composição familiar, o valor pode ultraar a média nacional de R$ 668,73, especialmente para lares com crianças pequenas, gestantes, lactantes e adolescentes.
Calendário escalonado começa com surpresa no dia 19
O calendário oficial para maio foi confirmado e segue a lógica escalonada, evitando aglomerações e otimizando o fluxo nos canais bancários. Confira as datas de pagamento:
- NIS final 1 – 19/05
- NIS final 2 – 20/05
- NIS final 3 – 21/05
- NIS final 4 – 22/05
- NIS final 5 – 23/05
- NIS final 6 – 26/05
- NIS final 7 – 27/05
- NIS final 8 – 28/05
- NIS final 9 – 29/05
- NIS final 0 – 30/05
Um detalhe importante: o auxílio-gás não será pago neste mês. Como ele é depositado a cada dois meses, o valor total de maio pode parecer menor para quem costuma receber ambos os benefícios juntos.
Valor mínimo está garantido mas bônus podem surpreender
Além do piso de R$ 600, o Bolsa Família traz valores adicionais conforme a composição do domicílio. Famílias com crianças de até seis anos, por exemplo, recebem R$ 150 extras por filho. Gestantes, lactantes e jovens de até 18 anos também podem ter acréscimos, respeitando os critérios do programa.

Esses benefícios complementares tornam o programa ainda mais robusto e necessário, especialmente em tempos de insegurança alimentar e econômica.
Regra de proteção segue valendo e traz alívio às famílias
A chamada “regra de proteção” segue ativa e é considerada um dos maiores trunfos sociais da atualidade. Famílias que am a ganhar um pouco mais — acima do limite de R$ 218 por pessoa — mas ainda não atingem meio salário mínimo (R$ 660) por membro, podem continuar no programa por até dois anos com metade do valor anterior.
Essa medida evita cortes bruscos no orçamento e permite uma transição gradual rumo à independência financeira, sem penalizar quem consegue avançar.
Frequência escolar pode definir continuidade do benefício
A permanência no Bolsa Família não depende apenas da renda. Crianças e adolescentes precisam comprovar frequência escolar mínima. Para os de 6 a 15 anos, o índice exigido é de 85% de presença. Já os jovens entre 16 e 17 anos devem marcar pelo menos 75% de participação nas aulas.
Descumprir essa regra pode levar à suspensão temporária ou até ao cancelamento do benefício.
Aplicativo Caixa Tem revela detalhes antes da liberação
Para quem quer se antecipar, o aplicativo Caixa Tem continua sendo o canal mais direto e confiável. Nele, é possível verificar datas, valores e informações personalizadas com apenas alguns cliques.
Esse o facilita o planejamento das famílias, reduz deslocamentos desnecessários e amplia o alcance da política pública de forma rápida, segura e eficiente.