Decidir que uma criança deve iniciar a terapia pode ser um o importante para o bem-estar emocional e comportamental dela. Seja por questões emocionais, comportamentais ou traumas, a terapia pode oferecer um espaço seguro para que a criança ou adolescente expresse suas preocupações e encontre apoio profissional. No entanto, comunicar essa decisão à criança pode ser um desafio, especialmente se ela estiver relutante em participar, como mostra o site Pais&Filhos.
É crucial abordar o assunto de forma calma e amorosa, evitando que a terapia seja vista como um castigo. Em vez disso, é importante explicar que a decisão foi tomada para melhorar a vida de todos. A forma como essa conversa é conduzida deve ser adaptada à idade e ao nível de compreensão da criança.
Como falar sobre terapia com crianças em idade pré-escolar?
Para crianças em idade pré-escolar, a simplicidade é fundamental. Elas precisam saber apenas que irão a um lugar onde poderão brincar. É importante que os pais expliquem que o terapeuta está lá para ajudar a entender melhor certas situações, como dormir sozinho ou compartilhar brinquedos. A presença dos pais nas sessões iniciais pode ajudar a criança a se sentir mais confortável e segura.
Como abordar a terapia com crianças de 5 a 10 anos?
Crianças nessa faixa etária geralmente já têm consciência de algumas preocupações que os pais possam ter. É uma boa ideia iniciar a conversa mencionando como a terapia pode ajudar a resolver problemas emocionais ou comportamentais.
Os pais podem explicar que já conheceram o terapeuta e acreditam que a criança também irá gostar. Enfatizar que as sessões são um espaço seguro para falar sobre qualquer coisa, inclusive sobre os próprios pais, pode ajudar a criança a se sentir mais à vontade.
Como lidar com adolescentes e pré-adolescentes em relação à terapia?
Adolescentes geralmente têm uma compreensão mais clara do que é a terapia, mas é importante que eles reconheçam a necessidade de ajuda para que o processo seja eficaz. Forçar um adolescente a participar pode ser contraproducente.

Em vez disso, é melhor focar nas emoções e preocupações que eles possam estar enfrentando, como solidão ou dificuldades acadêmicas. Os pais podem sugerir que a terapia é uma oportunidade para conversar com alguém de confiança fora do ambiente escolar.
O que fazer se a criança se recusar a ir à terapia?
Se a criança se recusar a participar inicialmente, é importante continuar a conversa de forma aberta e sem pressão. Os pais podem sugerir que o terapeuta pode ajudar com as questões que surgem em casa. Além disso, os pais podem buscar orientação de um terapeuta para aprender novas formas de se conectar com a criança, mesmo que ela não participe das sessões.
O que esperar das sessões de terapia?
A terapia para crianças e adolescentes geralmente combina brincadeiras e conversas. As brincadeiras são uma forma eficaz de ajudar a criança a se expressar e trabalhar em suas preocupações. É importante respeitar a confidencialidade das sessões, permitindo que a criança compartilhe o que desejar no seu próprio tempo. Isso ajuda a construir confiança e a eficácia do processo terapêutico.