Miguel Ángel “Cata” Oviedo, nascido em 12 de outubro de 1950 em Córdoba, Argentina, é lembrado por sua destacada participação na Copa do Mundo de 1978, onde se consagrou campeão do mundo com a Seleção Argentina. Apesar de seu sucesso no futebol, Oviedo optou por uma vida mais tranquila após sua aposentadoria, escolhendo um caminho profissional diferente do de muitos de seus contemporâneos.
Depois de pendurar as chuteiras, Oviedo decidiu trabalhar como recepcionista no Poliesportivo Municipal Carlos Cerutti de Córdoba. Essa escolha, embora surpreendente para alguns, lhe proporcionou estabilidade e satisfação pessoal. “Cata” encontrou nesse emprego uma forma de se manter ativo e conectado com a comunidade, sem as pressões do mundo do futebol profissional.
Como foi a carreira futebolística de “Cata” Oviedo?
A carreira de Oviedo começou no clube Palermo de Córdoba, e seu talento o levou ao Racing de Nueva Italia. Em 1973, estreou na primeira divisão com o Instituto e, em seguida, se transferiu para o Talleres, onde se consolidou como um jogador chave. Seu desempenho lhe rendeu uma convocação para a Seleção Argentina para a Copa do Mundo de 1978, um torneio que ficaria na história do futebol argentino.
Durante seu tempo no Talleres, Oviedo se tornou o jogador com mais presenças na história do clube, acumulando 453 partidas. Sua agem pelo Independiente entre 1983 e 1986 também foi notável, conquistando títulos importantes como a Copa Libertadores e a Copa Intercontinental. Embora na Copa do Mundo de 1978 tenha sido reserva, sua contribuição para o time foi valiosa e seu nome ficou gravado na memória dos torcedores.

O que motivou “Cata” Oviedo a mudar de profissão?
Após se aposentar do futebol em 1993, Oviedo tentou continuar vinculado ao esporte como treinador em equipes da liga cordobesa. No entanto, encontrou sua verdadeira vocação em um ambiente mais estável e menos exigente. Trabalhar como recepcionista lhe permitiu desfrutar de uma vida tranquila, longe das tensões do futebol profissional.
Oviedo expressou sua satisfação com seu novo papel, destacando a segurança de ter um salário fixo e a tranquilidade que isso lhe proporciona. Além disso, seu trabalho lhe permitiu manter-se próximo da comunidade esportiva de Córdoba, um aspecto que ele valoriza profundamente.
A vida atual de “Cata” Oviedo: Entre a lembrança e a rotina diária
No seu dia a dia, Oviedo leva uma vida semelhante à de qualquer pessoa comum. Embora alguns o reconheçam por seu ado futebolístico, especialmente os torcedores mais velhos, para muitos jovens ele é simplesmente mais um recepcionista. Essa dualidade lhe proporciona uma satisfação única, já que é lembrado por sua trajetória, mas também desfruta da normalidade de sua vida atual.
Oviedo mencionou que, embora siga o futebol como aficionado, seu enfoque mudou. Agora desfruta dos jogos da perspectiva de um torcedor, sem as pressões de seu ado como jogador. Sua história é um exemplo de como a vida pode tomar rumos inesperados, e como é possível encontrar satisfação em caminhos menos convencionais.