As plantas de interior são frequentemente vistas como elementos que embelezam e trazem tranquilidade aos ambientes. No entanto, nem todas as espécies são benéficas para a saúde, especialmente para aqueles que sofrem de problemas respiratórios. Algumas plantas podem liberar pólen ou acumular alérgenos, agravando condições como rinite, sinusite e asma.
Nos últimos anos, o aumento das temperaturas globais tem prolongado os períodos de floração, resultando em uma maior liberação de pólen. Este fenômeno tem contribuído para o aumento das alergias respiratórias, um problema que anteriormente não era tão comum no Brasil. A escolha das plantas certas para ambientes internos é, portanto, crucial para evitar complicações de saúde.
Quais plantas devem ser evitadas em ambientes internos?
Algumas plantas são conhecidas por liberar pólen em quantidades que podem desencadear reações alérgicas. Entre elas, destacam-se as orquídeas, ficus, lírio-da-paz, acácia, ligustro e eucalipto. Essas espécies são particularmente problemáticas durante a primavera, quando a polinização é mais intensa.
Além do pólen, outras plantas, como as samambaias, podem acumular poeira, ácaros e mofo, que são alérgenos comuns. As plantas artificiais também não estão isentas de riscos, pois podem acumular impurezas e serem revestidas com materiais que provocam alergias.
Como minimizar os riscos de alergias causadas por plantas?
Para aqueles que já possuem plantas potencialmente problemáticas, é aconselhável colocá-las em áreas da casa com menor circulação de pessoas ou, se possível, no exterior. Essa medida pode ser especialmente útil durante a primavera, quando a liberação de pólen é mais intensa.

Manter uma rotina de limpeza regular das plantas, incluindo as artificiais, é essencial para evitar o acúmulo de poeira e outros alérgenos. Além disso, verificar a composição dos materiais usados em plantas artificiais pode ajudar a evitar reações adversas.
Quais plantas são seguras para ambientes internos?
Para aqueles que desejam incorporar plantas em seus espaços sem comprometer a saúde respiratória, existem opções seguras. A jiboia e o aloe vera, por exemplo, são plantas que não liberam pólen e ainda ajudam a purificar o ar. Outras boas escolhas incluem a palmeira areca e a espada-de-são-jorge, que também contribuem para a melhoria da qualidade do ar.
Essas plantas são conhecidas por sua capacidade de reduzir as partículas de poluição no ambiente, tornando-se aliadas na criação de um espaço mais saudável e agradável.
Considerações finais sobre o uso de plantas em ambientes internos?
Embora as plantas possam trazer muitos benefícios estéticos e psicológicos, é importante considerar seus impactos na saúde respiratória. Escolher as espécies certas e manter uma rotina de cuidados adequada pode ajudar a minimizar os riscos de alergias e criar um ambiente mais saudável para todos.
Portanto, ao selecionar plantas para o lar, é essencial estar atento às suas características e aos possíveis efeitos sobre a saúde, garantindo assim um equilíbrio entre beleza e bem-estar.