O Brasil, com sua vasta extensão territorial e diversidade cultural, apresenta um cenário complexo quando se trata de qualidade de vida. Em 2025, um estudo recente destacou as cidades brasileiras que oferecem as melhores condições de vida, concentradas principalmente nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e no Distrito Federal.
Por outro lado, as cidades com os piores índices de qualidade de vida estão localizadas na Amazônia Legal, com destaque negativo para o estado do Pará. Este estado, que sedia a COP30, possui 12 das 20 cidades com os piores índices de qualidade de vida no país.
Como é avaliada a qualidade de vida nas cidades?
O índice que mede a qualidade de vida nas cidades brasileiras é composto por 57 indicadores, organizados em três grupos principais. Esses grupos são:
- Necessidades Humanas Básicas: Avalia o o à alimentação, saúde, moradia e segurança.
- Fundamentos do Bem-Estar: Analisa o o à educação fundamental, vida saudável e contato com a natureza.
- Oportunidades: Examina os direitos individuais e o o ao ensino superior.

Quais são as disparidades regionais?
O levantamento revela um pequeno avanço na média nacional em relação a 2024, quando o estudo foi iniciado. No entanto, as desigualdades regionais são evidentes. Das 20 cidades mais bem colocadas, 18 estão localizadas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Em contraste, 19 das 20 cidades com os piores índices estão no Norte e Nordeste.
Quais fatores contribuem para as diferenças regionais?
As disparidades regionais podem ser atribuídas a diversos fatores, incluindo infraestrutura, políticas públicas e investimentos em áreas essenciais como saúde e educação. As regiões Sul e Sudeste, por exemplo, historicamente recebem mais investimentos e possuem uma infraestrutura mais desenvolvida, o que contribui para uma melhor qualidade de vida.
O que esperar para o futuro?
Com a realização da COP30 no Pará, espera-se que haja um foco renovado em políticas de desenvolvimento sustentável e melhorias na qualidade de vida nas regiões menos favorecidas. A atenção internacional pode catalisar mudanças significativas, promovendo investimentos e políticas que visem reduzir as desigualdades regionais.