ARTE FINAL

Publicidade reinventa a emoção no Dia das Mães

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 Hoje é aquele dia do tradicional almoço em família com muito mais significado, seja com churrasco ou macarronada, não importa, desde que acompanhado de um presente especial para festejarmos o Dia das Mães. No entanto, diante de um cenário econômico desafiador, marcado por inflação e juros elevados, o consumidor se mostra mais cauteloso. Ainda assim, pesquisas indicam um otimismo moderado no comércio, sem euforia, o que pode parecer um paradoxo. Afinal, como estimular o consumo em um período de restrições financeiras?


Entre diferentes fatores, a resposta pode estar na força da publicidade. Em 2025, as campanhas para o Dia das Mães se beneficiaram ainda mais da Inteligência Artificial (IA), tornando-se estratégicas e altamente personalizadas. Como segunda data mais importante para o varejo brasileiro, atrás apenas do Natal, o Dia das Mães impulsionou o uso de agentes de IA para analisar padrões de compra, preferências e comportamentos de consumo. O resultado? Uma comunicação mais assertiva e envolvente.


Ao alinhar tecnologia, dados e criatividade, as campanhas deixaram de ser apenas reativas e aram a antecipar os desejos dos consumidores. Erick Buzzi, Country Manager da Botmaker no Brasil, que liderou o estudo Panorama de Marketing e Vendas 2024 da RD Statio, destaca que esse mapeamento dos padrões de comportamento do consumidor potencializa a personalização para engajamento, relevância e precisão das campanhas.


“Uma das principais vantagens da IA é a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, permitindo que as empresas compreendam melhor o comportamento dos consumidores. Isso possibilita segmentação mais precisa, identificação de tendências emergentes e adaptação ágil das estratégias.”


Além disso, os agentes de IA automatizaram processos como o lead scoring, coletando dados de diversas fontes — CRM, redes sociais e comportamento online — para classificar e priorizar os consumidores mais promissores. “O sistema pode, então, priorizar automaticamente os mais promissores, encaminhando-os para os representantes de vendas, otimizando o processo de contato e aumentando a eficiência da campanha”, reforça.


As pesquisas mostram que a experiência de jantares, viagens, spas, eios seriam ideias para comemorar a data. Porém, com a situação atual, o presente acaba prevalecendo. Segundo estudo do grupo Stefanini, 77% dos entrevistados consideraram experiências o presente ideal, mas apenas 5% planejam efetivamente comprá-las. As escolhas continuam dominadas por roupas (47%), produtos de beleza (13%) e joias (5%). Mas nada supera a criação de memórias afetivas. Por isso, o desejo de recuperar hábitos tradicionais marcou várias campanhas este ano. Ou seja, o significado do Dia das Mães vai além da troca de presentes: trata-se de um momento de celebração em família, de puro afeto.


Algumas marcas, inclusive, recuperaram trechos de campanhas antigas. O melhor exemplo é a campanha “De mulher para mulher”, da Marisa, com uma releitura. Este ano, a peça foi estrelada pela influenciadora Viih Tube ao lado de sua mãe, Viviane Di Felice.


Com projeção de movimentar R$ 14,37 bilhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o período mostra sua relevância para economia nacional. Na capital mineira, a movimentação mantém a tradição das compras de última hora. A pesquisa da CDL/BH mostra que 73,4% dos consumidores afirmaram que iriam deixar para comprar presentes nessa última semana que antecede a data. Para justificar o hábito de sempre deixar a compra para o último momento, o consumidor alega “falta de tempo” devido às rotinas atarefadas e, claro, questões financeiras.


“Além desses fatores, outro ponto importante é a disponibilidade financeira que tem influência direta na decisão de compra. Como muitos consumidores esperam o pagamento do salário ou outras fontes de renda para adquirir o presente, é comum que eles deixem para realizar as compras após ter esse dinheiro”, explica o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.


Com o comércio cada vez mais descentralizado, o domingo deve ser de correria nas lojas de bairro. De acordo com a pesquisa, seis em cada dez consumidores (64%) entre os entrevistados afirmaram que irão comprar em lojas físicas. Nos últimos três dias, as lojas estavam bastante movimentadas. Além das lojas de bairro (34,4%), outros pontos de venda mais citados pelos entrevistados como local de sua preferência para compra, foram os shoppings center (30,3%), lojas do Hipercentro (17,2%), pequenos comércios autônomos (4,9%), lojas de serviços essenciais (2,5%) e feiras livres (0,8%). As compras pela internet foram citadas por 18,9% e 9% não souberam ou preferiram não responder.


Os consumidores belo-horizontinos pretendem investir até R$ 353,10, considerando a aquisição de dois produtos e um tíquete médio de R$ 176,55. Seja como for, todo o esforço do mundo ainda será pouco para retribuir o muito que elas fazem por todos nós. Feliz Dia das Mães!!!

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