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É bom ou não dizer ‘Por favor’ e ‘Obrigado’ para a Inteligência Artificial? Estudo revela reação da tecnologia
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Essa foi a conclusão a que chegou um estudo promovido pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Foto:
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Segundo o estudo, a IA acaba reproduzindo características das interações humanas, o que inclui reagir favoravelmente quando as perguntas são acompanhadas por palavras educadas, valorizando a etiqueta. Foto:
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“A linguagem educada na comunicação humana frequentemente gera maior conformidade e eficácia, enquanto a grosseria pode causar aversão, o que afeta a qualidade da resposta”, diz o texto do estudo. Foto: Pixabay
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“Avaliamos o impacto da polidez nos prompts em LLMS (comando dado a um sistema de IA) em tarefas de inglês, chinês e japonês. Descobrimos que prompts indelicados frequentemente resultam em desempenho ruim, mas uma linguagem excessivamente polida não garante melhores resultados”, acrescenta o trabalho. Foto: Pixabay
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Ou seja, a linguagem também tem um impacto nas respostas dadas pela inteligência artificial. Ela absorve padrões linguísticos e culturais, o que explica essas diferenças. Foto: Pixabay
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O estudo identificou que em japonês o alto nível de polidez tem melhores resultados nas respostas da IA que em inglês. Foto: Pixabay
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“Nossas descobertas destacam a necessidade de considerar a polidez no processamento de linguagem natural intercultural e no uso de LLMS”, pontua o estudo. Foto: Pixabay
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Pesquisas anteriores já haviam identificado que a cortesia digital pode trazer melhores resultados no uso de ferramentas de inteligência artificial. Foto: Pixabay
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Pesquisadores da Microsoft, da Universidade Normal de Beijing e da Academia Chinesa de Ciências publicaram um artigo no início de 2024 constatando que modelos de IA generativa tiveram melhor performance quando foram tratados com polidez. Foto: Pixabay
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Além disso, o estudo demonstrou que fazer perguntas ressaltando a importância ou urgência do pedido também é determinante para a qualidade das respostas. Foto: Pixabay
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De acordo com a cientista Nouha Dziri, do Instituto Allen para IA, solicitações emotivas “ativam” mecanismos dos modelos que não são trabalhados em solicitações comuns. Foto: Pixabay
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“Ser mais gentil implica articular seus pedidos de uma maneira que esteja alinhada com o padrão de conformidade no qual os modelos foram treinados, o que pode aumentar a probabilidade de eles entregarem a saída desejada”, explicou Dziri. Foto: Pixabay
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A cientista enfatizou, porém, que gentileza não leva o modelo a resolver â??todos os problemas de raciocÃnio sem esforçoâ?, pois o modelo não desenvolve â??capacidades de raciocÃnio semelhantes à s de um humanoâ?. Foto: Pixabay
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Recentemente, o bilionário da tecnologia Sam Altman, CEO da OpenAI, reconheceu que os usuários que se dirigem educadamente a seus chatbots de IA geram custos adicionais à sua empresa. Foto: Pixabay
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“São dezenas de milhões de dólares muito bem gastos”, escreveu Altman no X ao responder um usuário sobre a perda em “custos de eletricidade” da OpenAI com pessoas que dizem “por favor” e “obrigado” a seus modelos. Foto: Pixabay
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“Quando percebe a educação, é mais provável que responda de forma educada”, diz um memorando da Microsoft WorkLab sobre a IA generativa. Foto:
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Pesquisa de 2024 indicou que 67% dos americanos usam termos gentis com os chatbots, sendo que 55% deles declararam que agem assim “porque é a coisa certa a fazer”. Foto: Domínio público
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Outros 12% dos que afirmaram usar de educação alegaram fazer isso para “apaziguar o algoritmo em caso de uma revolta da IA”. Foto: Pixabay