
Estado de saúde de sargento da PM baleado é considerado ‘irreversível’
Em estado gravíssimo, sargento de 29 anos completa uma década de corporação neste sábado (6/1)
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Siga noO estado de saúde do sargento da Polícia Militar (PMMG) Roger Dias é considerado “irreversível”. O militar foi baleado durante uma perseguição no Bairro Novo Aarao Reis, na Região Norte de Belo Horizonte, na noite dessa sexta-feira (5/1). A informação foi reada pelos médicos do Hospital Joao XXIII, onde o policial está internado, à PM.
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De acordo com a Porta-Voz da corporação militar, major Layla Brunella, o estado do sargento é considerado gravíssimo. “Foram iniciados todos os protocolos para constatar a morte cerebral. Oficialmente, ainda não há declaração de morte. A situação inicialmente é irreversível”, disse.
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O sargento de 29 anos completa uma década de corporação neste sábado (6/1). Ele foi atingido por três disparos. Dois acertaram a cabeça, e um atingiu uma artéria de uma das pernas. O militar ou por cirurgia, e agora a PM aguarda os exames médicos para confirmação de uma possível morte cerebral.
“Morte só será declarada, se acontecer, quando o hospital disser. E ainda não foi feito”, completou a Major
Relembre o caso
O sargento, baleado na noite dessa sexta-feira, se encontra internado em estado gravíssimo no Hospital do Pronto Socorro João XXIII. O policial, de 29 anos, junto a outros militares, perseguia um Uno que tinha sido roubado.
Na entrada do bairro, o fugitivo perdeu o controle do carro e bateu no meio-fio. Os ocupantes do veículo, dois homens, fugiram a pé. Os policiais se dividiram: cada um foi atrás de um dos ladrões.
O sargento chegou a se aproximar de um homem de 25 anos. Nesse instante, deu ordem para que o fugitivo parasse e se deitasse. De repente, o homem, que estava de costas, virou-se, apontando uma arma para o policial e atirando.
O policial caiu no chão. O homem atirou mais uma vez, atingindo a perna do sargento. Antes de desmaiar, o sargento desferiu vários tiros na direção do seu agressor, atingindo-lhe uma das pernas.
Ao ouvir os disparos, os outros policiais correram em direção ao local de onde vinha o barulho e lá prenderam o agressor, que foi levado para o Hospital Risoleta Neves, onde está sob escolta.