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ANIMAIS

Vídeo: carro da prefeitura de Caeté atropela cachorro

Caso ocorreu na manhã desta segunda-feira (22/1); motorista não prestou socorro. Animal foi encaminhado para clínica veterinária

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Um cachorro foi atropelado na manhã desta segunda-feira (22/1) por um carro da prefeitura de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O motorista não prestou socorro, mas a prefeitura da cidade informou que, horas depois, o animal foi encaminhado pela Secretaria de Meio Ambiente a uma clínica veterinária credenciada à istração municipal.

O atropelamento ocorreu na Rua José Mariano, no Bairro Pedra Branca. A denúncia foi feita pela ONG SGPAN Caeté. Confira o vídeo a seguir:

“Dava tempo de o motorista frear e evitar o atropelamento. E, pior, seguiu sem prestar socorro. Na Itália, há lei que toma a carteira de quem atropela animais e foge. Precisamos urgente dessa lei”, diz a ONG , em postagem no Instagram.

O caso gerou comoção nas redes sociais. “Inacreditável uma coisa dessas, tem que ter o coração muito ruim para não prestar o mínimo socorro”, comentou um internauta. “Um horror, um crime”, disse outro seguidor.

A prefeitura de Caeté informou ao Estado de Minas que o motorista do carro é um servidor concursado da Secretaria de Saúde municipal. Por isso, é preciso abrir um processo istrativo para que o caso seja apurado, mas a prefeitura informou que vai tomar as medidas necessárias.

O estado de saúde do animal não foi informado. No entanto, a istração relatou que ele está recebendo os cuidados necessários.

A ONG SGPAN Caeté, entretanto, afirma que essa foi "a primeira vez na vida" que a prefeitura resgatou um animal. "Nunca fizeram isso. A ONG existe há 15 anos e nós é que sempre resgatamos, transportamos e cuidamos. Por isso, temos uma dívida de 233 mil reais nessa mesma clínica que a Prefeitura levou o cãozinho. A Prefeitura nunca resgatou ou transportou um animal sequer", conta Patrícia Dutra, presidente da organização. 

"Desde junho de 2022, quando começaram a atender animais na clínica, é um desespero pra conseguir autorização e, quando conseguimos, temos que transportar, acompanhar o atendimento, arrumar os remédios que o animal precisa, arrumar abrigo pro animal se recuperar e arrumar adotante. Quando é caso de cirurgia, a Prefeitura não autoriza e respondem "isso é com você". Se a gente não corre atrás de 600, 800 ou até mesmo mais de mil reais, o animal morre", relata Patrícia.

* Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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