
Bloco Circuladô agita BH com clássicos do Carnaval
Grupo carnavalesco também leva para as ruas da capital intervenções artísticas. Em anos interiores houve danças de tango, construção de murais de grafite e peças teatrais
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Siga noCerca de 300 pessoas acompanham o cortejo do Bloco Cênico Circuladô, na tarde deste domingo (4/2), em Belo Horizonte. A folia começou por volta das 15h na Avenida Alvares Cabral, 374, Lourdes.
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O Circuladô foi idealizado pelo músico, Di Souza, e o diretor de teatro, Cascão. Sua bateria e integrantes são alunos e ex-alunos do Movimento Percussão Circular.
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Nos últimos três anos, o cortejo saiu pelas ruas do Bairro Floresta, mas em 2024 a produção procurou vias mais largas para comportar o grande número de foliões que os acompanham. “A tendência natural de todo bloco é crescer um pouco. Este ano optamos por um trajeto mais largo, mais espaçoso, para que as pessoas ficassem mais confortáveis. Vai ser agradável e gostoso”, explica a assistente de produção Mariana Fonseca.
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Nos últimos três anos, o cortejo saiu pelas ruas do Bairro Floresta, mas em 2024 a produção procurou vias mais largas para comportar o grande número de foliões
Como de praxe, ao longo da festa o grupo apresenta intervenções artísticas. Em anos anteriores houve danças de tango, construção de murais de grafite e peças teatrais.
"Teremos de três a quatro intervenções. O circulador é um bloco de carnaval que é de uma escola de precursão e de um grupo de teatro, então faz parte do planejamento cenas teatrais ao longo do cortejo", conta Mariana.
Recados políticos
Em 2024, a Percussão Circular faz a festa do carnaval comemorando 10 anos de existência
E carnaval, como festa democrática, tem espaço para a liberdade de opiniões políticas. Cada um com seu recado. Di Souza, da Percussão Circular, mandou o que pensa em relação ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo): "Vai xingar ele (Zema) lá na avenida sonorizada dele, que também não é um projeto dele, é uma tentativa de se apropriar daquilo que é uma construção dos blocos. Importante dizer que as avenidas sonorizadas são um projeto dos blocos em parceria com produtores envolvidos na construção do carnaval. É uma tentativa, assim como outras, de revolucionar o carnaval mais uma vez. O carnaval não é do Zema, é do povo e estamos aqui para provar isso".
E Cascão, do Grupo Cênico Parangolé, também se manifestou: "Carnaval misturado com a política, pois é a consciência crítica que produz a esperança. A bateria vai ferver, mas não podemos esquecer que escapamos de um golpe, o fascismo vinha a galope, com ameaça todo dia, por isso, vamos pular e temos de celebrar a volta da democracia. Com muita alegria e fé comemorar este ano de 25 anos do Parangolé e 10 da Percussão Circular. Viva o Parangolé, viva a Percussão Circular, viva a Democracia. Sai do chão", assim foi o grito do Bloco Circuladô para levar sua festa para as ruas de BH.