
Dengue em Minas: 'Nosso foco é evitar mortes', diz secretário
Com 67.592 casos confirmados até esta sexta-feira (16/2), o secretário de Saúde do estado afirmou que a expectativa é que os números ultraem o pior ano da doença em Minas Gerais, registrado em 2016
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Siga noDiante da confirmação de que 2024 será o ano de maior incidência de dengue da história de Minas Gerais, o secretário de Saúde do Estado, Fábio Baccheretti, afirmou que o foco da pasta agora é evitar mortes pela doença. “Não podemos perder pacientes para uma doença que nos aflige há 40 anos. Além da prevenção, o maior foco da secretaria de saúde hoje é saber que vamos fazer o melhor atendimento, evitando mortes.”, disse durante coletiva de imprensa realizada na Cidade istrativa nesta sexta-feira.
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Com 194.801 casos prováveis de dengue, com 67.592 confirmados até esta sexta, o secretário afirmou que o número de casos em Minas Gerais em 2024 ultraará o pior ano até então da doença no estado. “Nós teremos muitos casos mesmo. Em 2016, pior ano da dengue, o nosso recorte era de pouco menos de 600 mil casos. Nós vamos ultraar isso com toda certeza”, afirma.
Apesar da alta de casos, Baccheretti destaca que este ano tem a menor letalidade observada, ou seja, o número de mortes por casos está em queda em relação a outros anos. “Isso significa que as ações de sensibilização e capacitação de todos os municípios no combate à doença estão surtindo efeito”, explica.
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Entre as ações de combate está a ampliação de atendimento a casos da doença no Hospital Júlia Kubistchek. A unidade que atualmente funciona todos os dias da semana, das 7h às 19h, ará a funcionar 24h por dia, com a abertura de novos leitos de internação. “O fato do Hospital Júlia Kubitschek não ter nenhum óbito da doença é a prova de que as mortes por dengue são evitáveis”, destaca o secretário.
Até o momento, 18 mortes pela doença foram confirmadas em Minas Gerais, enquanto outras 105 estão sob investigação.