
Prefeitura de BH abre edital para reconstituir Praça da Independência
A construção da praça entre os edifícios Sulacap e Sulamérica faz parte do programa de requalificação da Região Central da capital mineira
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Siga noA Prefeitura de Belo Horizonte abriu nesta quinta-feira (22) o edital para reconstituir a Praça da Independência, localizada entre os edifícios Sulacap e Sulamérica, no quarteirão formado pela Avenida Afonso Pena, ruas da Bahia e Tamoios, na Região Centro-Sul da capital mineira.
A abertura da licitação, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi), tem como objetivo a reconstituição da Praça da Independência com a demolição do edifício novo Sulamérica.
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A empresa ganhadora da licitação será aquela que oferecer o menor valor, que tem um teto de R$ 3.233.518,00. Os recursos orçamentários são da Smobi.
O prazo de execução da obra é de 150 dias ou cinco meses corridos, contados da emissão da ordem de serviço e o prazo de vigência do contrato é de 330 dias, também contados da do contrato.
As propostas serão recebidas exclusivamente por meio eletrônico, até as 13h59, de 11 de março. Mais informações estão disponíveis no Edital da PBH.
A demolição do prédio, que tem como objetivo requalificação do espaço para implantação de área de livre circulação, terá que ser de forma controlada, sem uso de explosivos, por vezes manual e outras mecanizada. O objetivo é garantir a integridade das edificações limítrofes, situadas ao longo das vias que compõem o quarteirão.
O projeto de derrubada da estrutura para a construção da praça faz parte do programa de requalificação da Região Central chamado ‘Centro de Todo Mundo’.
História da Praça
Antes e depois da construção do prédio que desfigurou a praça
Marcados pela arquitetura da primeira metade do século XX, os edifícios Sulacap e Sulamérica - localizados no quarteirão formado pela Avenida Afonso Pena, Rua da Bahia e Rua dos Tamoios - abrigavam a Praça da Independência no vão entre os prédios, que dava visão para o Viaduto Santa Tereza.
Com a construção do anexo, em 1970, com autorização da Câmara Municipal de BH, a fachada das duas edificações e a praça ficaram completamente desfiguradas. As torres do Sulacap e do Sulamérica, cada uma com 15 andares, foram erguidas em substituição ao Edifício Sudameris, que abrigava a sede dos Correios, transferida para o prédio ao lado da PBH. O projeto é de autoria do arquiteto italiano Roberto Capello.
Demolição do Novo Sulamérica
Em relação ao anexo, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) autorizou a contratação direta, ou seja, com dispensa de licitação, de uma empresa para elaborar projetos para a demolição do Edifício Novo Sulamérica - anexo ao Conjunto Sulacap-Sulamérica. O projeto de derrubada da estrutura para a construção também faz parte do programa de requalificação da Região Central.
Em agosto de 2023, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi) publicou edital de contratação para empresa que ficaria responsável pelo projeto de demolição. De acordo com a istração municipal, o empreendimento que apresentou a “proposta mais vantajosa” foi a Potenza Soluções Prediais e Facilities Ltda.
O trabalho a ser elaborado deverá utilizar os processos, tecnologias e metodologias referentes à Modelagem da Informação da Construção (BIM). Serão investidos aproximadamente R$ 94,9 mil nesse projeto. O prazo de execução do serviço é de 90 dias, a partir da da primeira ordem de serviço. A supervisão do contrato será da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).
De acordo com a PBH, a contratação direta sem licitação é possível por se tratar de projeto de baixo valor, dentro dos limites legais. Nesse caso, portanto, a lei não exige licitação.