
BH fecha o mês com aumento 213% nos casos de COVID-19
O carnaval pode ter contribuído para a transmissão de uma subvariante da ômicron, recém-chegada ao país, e mais transmissível
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Siga noOs casos de COVID-19 em Belo Horizonte dispararam em fevereiro. No último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, nessa quarta-feira (28/2), a capital havia registrado 1.816 contaminações. Comparado com o primeiro informativo do mês, quando BH tinha 580 casos confirmados, o número representa um aumento de 213%.
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A escalada de casos, porém, não é surpresa. Antes do carnaval, a reportagem do Estado de Minas ouviu especialistas que alertaram para o aumento de infecções por COVID-19 e dengue, especialmente devido às festas. O infectologista Leandro Curi enfatizou que a transmissão do coronavírus continua ocorrendo, mesmo com a vacinação. "O que não quer dizer que vai aumentar a mortalidade, mas o número de casos da COVID-19, certamente", disse.
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No primeiro boletim do mês, em 7 de fevereiro, BH tinha 580 confirmados e duas mortes. Três semanas depois, os positivos aram para 1.816 e seis pessoas morreram com a doença. Segundo o infectologista Carlos Starling, existe uma subvariante da ômicron, recém-chegada ao país, e mais transmissível.
Embora a mortalidade esteja baixa, os casos que necessitam de internação podem aumentar se a população não se vacinar. “Se tem uma coisa que a população pode fazer é manter o cartão de vacina em dia”, alerta o médico.
Segundo a Prefeitura de BH, alguns locais da cidade exigem uso de máscara facial, como estabelecimentos e serviços de saúde, para todos os profissionais que prestam assistência à pacientes e para pessoas, acima de 2 anos, que tenham sintomas respiratórios.