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OPERAÇÃO DO MP

Ação mira frigorífico suspeito de vender carne imprópria para lanche em escola

Ministério Público cumpre sete mandados de busca e apreensão nas residências e nas empresas dos investigados em Formiga, no Centro-Oeste de Minas

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta segunda-feira (18/3) uma operação que mira frigoríficos suspeitos de comercializar carnes impróprias para o consumo na cidade de Formiga, Região Centro-Oeste de Minas.

Segundo o MP, a carne era destinada, inclusive, para merenda escolar de escolas municipais. Na manhã de hoje, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas residências e nas empresas dos investigados.

A investigação apontou que os acusados mantinham um depósito para vender produtos alimentícios adulterados e/ou corrompidos, bem como misturavam gêneros e mercadorias de espécies diferentes, para vendê-los ou expô-los à venda como puros, praticando o preço estabelecido para aqueles de maior custo.

A apuração ainda indicou que os investigados adquiriram animais doentes a preço baixo, realizavam o abate clandestino, e colocavam a carne, imprópria para o consumo e com alto risco de transmissão de doenças, para a comercialização.

Há ainda indícios da prática de lavagem de dinheiro, o que poderá ser comprovado a partir da operação de hoje e a continuidade das investigações.

Além disso, os investigados não observam os procedimentos descritos na legislação específica para os procedimentos humanitários de manejo pré-abate e abate destinados ao bem-estar animal.

De acordo com o Ministério Público, não há treinamento da equipe de manejo Responsável Técnica em relação ao manejo dos animais, resultando em maus-tratos.

“Apurou-se, ainda, que os investigados fizeram uso indevido de selo público, a saber, as etiquetas e carimbo do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), em proveito próprio”.

Participaram da operação dois promotores de Justiça, 11 policiais militares do Policiamento de Meio Ambiente, dez policiais militares do 63º Batalhão, dois policiais militares do Gaeco e quatro policiais civis, além de servidores do MPMG.

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