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TRÂNSITO

BH: obra de saneamento na Pampulha vai interditar avenida por 40 dias

A Avenida Otacílio Negrão de Lima, no cruzamento com a Alameda das Latânias, vai ser interditada nos dois sentidos a partir da próxima segunda -feira (10/2)

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Para a realização da etapa final da obra que substitui trecho de rede de esgoto na Pampulha, em Belo Horizonte, a Avenida Otacílio Negrão de Lima, no cruzamento com a Alameda das Latânias, vai ser interditada nos dois sentidos. O fechamento vai ser a partir da próxima segunda-feira (10/2) e tem previsão de duração de 40 dias. O objetivo da obra é garantir que a tubulação esteja em bom estado e que não haja complicações, como vazamento.

A última etapa do projeto consiste na interligação do novo trecho interceptor da tubulação, que tem 175 metros de comprimento e já está pronto, ao sistema de esgotamento sanitário existente. Essa é a rede de saneamento responsável pela captação e condução dos efluentes da região até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Ribeirão do Onça. Ela margeia a Lagoa da Pampulha na Avenida Otacílio Negrão de Lima e atravessa a Avenida Antônio Carlos sentido Aeroporto da Pampulha.

Douglas Macedo, gerente de expansão metropolitana da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), explica que a substituição do antigo trecho foi necessária porque ele era utilizado há mais de 30 anos e estava em condições de deterioração elevada.

“A empresa precisa garantir que os esgotos sejam transportados e tratados. Com isso, eventualmente nós temos que realizar investimentos planejados que visem fazer a reposição/renovação dessas redes”, explica. O tubo antigo será desativado.

Dessa maneira, complicações como o rompimento e extravasamento da rede, que poderia atingir a Lagoa da Pampulha, são evitadas. Com a substituição, houve também um aumento no diâmetro da tubulação de 1.500 milímetros para 1.800mm, o que vai garantir que a capacidade de vazão do esgoto no trecho possa chegar a 2 mil litros por segundo.

Douglas Macedo, gerente de expansão metropolitana da Copasa, explica quais são as intervenções a serem realizadas
Douglas Macedo, gerente de expansão metropolitana da Copasa, explica quais são as intervenções a serem realizadas Copasa

Atualmente, o volume de esgoto que a pelo trecho é de mil litros por segundo, ou seja, há uma preparação para ar um aumento do efluente, o que é previsto para acontecer com o ar dos anos, afirma Douglas Macedo.

Desvios no trânsito

Ainda de acordo com a Copasa, as orientações para os desvios são: “Os veículos que vêm da Avenida Pedro I (barragem da Pampulha), no sentido Centro, deverão seguir pela Avenida Antônio Carlos, Avenida Santa Rosa, e ar a Avenida Otacílio Negrão de Lima. Já os veículos que estão na Avenida Otacílio Negrão de Lima, devem ar a Avenida Santa Rosa para chegar à Avenida Antônio Carlos.”

Conforme a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), os locais vão ter faixas de sinalização para orientar os condutores. Além disso, agentes da Unidade Integrada de Trânsito (BHTrans, Guarda Municipal e Polícia Militar) vão operar o tráfego na região.

As obras

As intervenções do projeto começaram em junho do ano ado e foram realizadas com uma nova tecnologia de serviço, o Novo Método Austríaco de Tunelamento (NATM) ou Método Não Destrutivo. Essa forma de execução é feita com a abertura de uma “porta de entrada” para o subsolo, onde os trabalhadores adentram e fazem as escavações, estabilizações e projeções necessárias. Ao todo, foram investidos R$ 13 milhões. 

O Método Não Destrutivo evita o uso de escavadeiras e garante que haja um menor impacto na superfície, e, consequentemente, menos consequências para a população. Essa técnica é novidade na área do saneamento, mas comumente utilizada em construções de estações metroviárias. 

Deterioração dos tubos

O gerente de expansão metropolitana da Copasa afirma que é normal que tubulações da rede de saneamento fiquem “velhas” e apresentem sinais de deterioração com o ar do tempo. De acordo com Douglas Macedo, há diversos fatores que influenciam na “vida útil” do tubo, como o grau de agressividade dos efluentes. Os esgotos domésticos “geram gases quando são transportados nas redes e esses gases atacam a estrutura da tubulação dentro de um tempo”, explica. 

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Lançamentos irregulares de água de chuva e resíduos sólidos nas redes de esgoto também contribuem para o desgaste das redes de saneamento com o ar dos anos. 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Regina Werneck

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