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Brasileiros repatriados relatam uso de algemas e alívio após desembarque

Cerca de 111 pessoas permaneceram acorrentadas, sem comida e água durante as primeiras etapas do voo

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Os brasileiros repatriados na noite desta sexta-feira (7/2) relataram alívio e recepção calorosa ao chegar ao Brasil, mas também maus-tratos após a saída dos Estados Unidos. Eles permaneceram algemados e acorrentados durante as primeiras etapas do voo, que partiu de Alexandria, no estado da Luisiana, no sul dos Estados Unidos, e fez escala programada em Porto Rico. Ao todo, o avião transportou 111 pessoas.

As algemas e as correntes só foram retiradas após a chegada do grupo em Fortaleza (CE): lá, os ageiros embarcaram em outro voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Por volta das 21h30, a aeronave finalmente chegou ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana.




"A recepção foi muito boa, fomos bem tratados. A gente até estranhou", diz João Vitor Batista Alves, de 26 anos. "Teve médicos, psicólogos, comida, todo o apoio que a gente estava precisando", desabafa. Após a dura jornada, ele afirma que pretende dar mais valor à terra natal. "É um lugar que, por mais que as coisas não estejam fáceis, é o nosso Brasil", conclui.
 
Outro brasileiro, Cesar Diego, de 39 anos, beijou o chão ao desembarcar em Confins. Ele relata momentos difíceis durante a jornada de volta ao país. "Mais de 24 horas algemados, muito sofrimento. Sem comida e sem água", destaca. Agora, ele pretende não sair mais do território nacional: "Não saio mais do Brasil. Nós somos ricos e não sabemos", declara.

"Viemos algemados nos pés e na barriga", denuncia Higor Alves Martins, outro brasileiro deportado dos Estados Unidos. Ele também relatou que, até o pouso em Fortaleza (CE), os ageiros não receberam comida nem água, e afirma ter ficado 30 dias preso antes do embarque.

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