x
CASO STEFANY

Morte de adolescente assusta bairro na Grande BH; pastor é suspeito

Moradores do Bairro Metropolitano, em Ribeirão das Neves, fazem coro por justiça depois que a adolescente Stefany Vitória, de 13 anos, foi encontrada morta

Publicidade
Carregando...

A morte da adolescente Stefany Vitoria Teixeira Ferreira, de 13 anos, encontrada nesta terça-feira (11/2) em Ribeirão das Neves, na Grande BH, deixou o Bairro Metropolitano, onde morava, em "estado de choque". Assim é descrita a sensação geral da vizinhança por Kelen Suelen dos Santos, que mora na região há 26 anos. O fato de o suspeito do homicídio ser um pastor conhecido no local torna a situação ainda mais dramática.

"A gente está em estado de choque. Ele é pastor e fazia escolinha de criança. O meu filho tem quatro anos de idade, ele carregou meu filho por um ano. A escola saía às 17h10, ele entregava meu filho às 18h40. Vai saber o que ele já aprontou, se ele molestou as crianças dentro da escolinha. A gente está muito assustado e quer justiça", conta Kelen.



O suspeito de ter matado a adolescente foi identificado como João das Graças Pachola. Ele, inclusive, itiu a autoria do assassinato e indicou aos policiais civis o local onde o corpo estava, conforme registrado no boletim de ocorrência do caso. A investigação está a cargo do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Outra moradora do Bairro Metropolitano, Miriam Pinheiro dos Santos, relata que o desejo de toda a vizinhança, no momento, é por justiça e para que a mãe de Stefany melhore – ela tem ficado sob efeito de remédios, conforme conta a vizinha. "Ela era uma criança como qualquer outra. Tinha toda a vida pela frente. E chegou esse safado, sem vergonha, pilantra, e destruiu a vida da menina", relata Miriam.

Segundo Larissa Cristina Vaz Rodrigues, também moradora do bairro, o pastor havia fechado a igreja depois de ver o número de fiéis diminuir na congregação. Contudo, antes de fechar as portas, ele conquistou a confiança de todos no bairro. "Com essa confiança que ele tinha, as pessoas começaram a deixá-lo levar as crianças para a escola. E aí aconteceu isso", detalha.

Além disso, Larissa endossa o coro das mães do bairro, pedindo justiça por Sthefany. "A menina teve a vida cortada. Não pode viver, estudar, trabalhar, ter filhos, e acabou. A vida dela foi embora. Ele vai ficar vivo, daqui a pouco vai ser solto e vai ficar assim. Não vai ter justiça. E o que a gente quer é justiça."

*Com Luiz Otávio Barbosa

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Tópicos relacionados:

criminalidade policia ribeirao-das-neves

e sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os os para a recuperação de senha:

Faça a sua

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay