
Grande BH: 700 kg de pedras preciosas são apreendidas de garimpo ilegal
A lavra garimpeira já havia sido notificada no início de 2025, mas seguiu com as atividades, no município de Taquaraçu de Minas, na Região Metropolitana de BH
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Siga noSetecentos quilos de quartzo e outras pedras preciosas foram apreendidos em operação contra o garimpo ilegal em lavra no município de Taquaraçu de Minas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na manhã de quinta-feira (13/2).
O Batalhão de Polícia Militar de Meio Ambiente de Nova Lima recebeu uma denúncia anônima de que garimpo ilegal, com segurança armada e funcionando como ponto de tráfico de drogas. O endereço informado já havia recebido uma notificação de extração ilegal no início desde ano, mas seguiu com as atividades.
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Os policiais iniciaram a operação, chamada “VICUS II”, e encontraram uma casa nas proximidades da lavra utilizada para armazenamento das pedras extraídas. Ao chegarem ao local, algumas pessoas saíram correndo da residência em direção a uma área de mata.
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Segundo o boletim de ocorrência, os policiais se depararam com um indivíduo armado e decidiram atirar. Foram disparados cinco tiros contra o suspeito pra "garantir a integridade física dos militares face a uma injusta agressão", mas ele também fugiu pela mata.
Na área externa da casa, foram encontrados sacos com um total de 700 kg de quartzo e pedras semi-preciosas e outra pedra preciosa grande, ainda não identificada. Também foi recolhido um martelo de quebrar pedra, 11 lanternas de capacete, um punhal e um caderno com anotações de negociações de pedras, com informações como nomes de compradores e preços.
A notificação recebida pelo garimpo ilegal no início do ano também foi localizada, assim como o carro indicado como o que transportava drogas para o tráfico indicado na denúncia.
Segundo os militares, a extração das pedras era realizada com "esforço físico braçal", com uso de gás, enxadas, boca de lobo e picaretas.
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Conforme a Polícia Militar, o crime se configura como usurpação de bem da União, crime ambiental e infração istrativa. Nenhuma pessoa foi presa até a publicação desta reportagem.