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INTERIOR DE MINAS

Investigação sobre morte de professor segue sem conclusão após dois meses

Nessa semana, um homem apontado como proprietário do imóvel onde ocorreu o desabamento foi ouvido pela polícia

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Dois meses e meio após a queda da marquise que matou o professor de música Thiago Ramon, de 38 anos, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, a investigação da Polícia Civil (PCMG) ainda não foi concluída.

Nessa semana, um homem apontado como proprietário do imóvel onde ocorreu o desabamento foi ouvido pela corporação. A reportagem apurou que, desde o acidente, pela primeira vez alguém foi ouvido sobre o caso. Não há indícios de que a investigação esteja avançando.

Em nota, a PC informou que "de acordo com o delegado responsável, Samuel Neri, a investigação segue em sigilo. Diligências estão em andamento e outros depoimentos estão agendados".

Família de Thiago entrou na Justiça

A família de Thiago ingressou com uma ação na Justiça, alegando que os donos do imóvel não cumpriram suas obrigações legais de manutenção da marquise e que a prefeitura de Juiz de Fora teria sido omissa ao não fiscalizar adequadamente a estrutura.

O advogado da família argumenta que, conforme informações divulgadas pela própria prefeitura, o proprietário do imóvel não apresentou laudos de estabilização da marquise, conforme exigido por lei municipal. Na petição, ele destaca que "tivessem os réus agido ou cumprido seus deveres legais, a marquise não teria colapsado, e Thiago ainda estaria vivo".

A família solicita o ressarcimento dos custos com velório e enterro, uma indenização por dano moral entre R$ 500 mil e R$ 1,25 milhão, além de uma pensão mensal de R$ 4.364,19 para a viúva pelos próximos 38 anos, tempo correspondente à expectativa de vida do professor. A defesa também enfatiza que Thiago era o principal provedor da família e auxiliava financeiramente sua mãe.

Relembre o caso

Thiago Ramon morreu no dia 21 de novembro de 2024, após ser atingido pelo desabamento de uma marquise na Rua Floriano Peixoto, no Centro de Juiz de Fora. O professor caminhava pela calçada quando a estrutura cedeu.

O Corpo de Bombeiros (CBMMG) informou que a marquise ficou parcialmente presa ao edifício, bloqueando a saída de quatro funcionários de uma loja no local. Após a tragédia, constatou-se que a marquise apresentava irregularidades e que o laudo de estabilização exigido por lei não havia sido apresentado pelo proprietário do imóvel.

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