Família pede ajuda para tratamento de tumor em criança de 3 anos
Maria Alice luta contra o Meduloblastoma, um tipo de tumor cerebral; a família enfrenta dificuldades para custear os gastos com transporte e medicamentos
compartilhe
Siga noA pequena Maria Alice, de apenas 3 anos, foi diagnosticada com Meduloblastoma, um tipo de tumor cerebral considerado agressivo. Desde então, a família dela, que vive no Bairro Sevilha (2ª Seção), em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tem enfrentado dificuldades financeiras para arcar com os custos do tratamento. Além dos medicamentos e cuidados especiais, a lista de gastos também inclui deslocamentos diários para Belo Horizonte.
Para arrecadar fundos que ajudem no custeio do tratamento, Jessica Martins dos Reis , mãe de Maria Alice tem pedido ajuda pelas redes sociais. A contribuições podem ser feitas pelo Pix dela que é 31 98735-2863. "Cada doação faz diferença na luta da Maria", explicou a maquiadora que já se diz imensamente agradecida a todos que puderem ajudar de alguma forma.
Leia Mais
Maria Alice começou a apresentar os primeiros sintomas do tumor cerebral logo após seu aniversário de 3 anos, quando ou a ter crises fortes de dor de cabeça. Inicialmente, a menina foi diagnosticada com enxaqueca e ou por diversos atendimentos até que exames revelaram a doença.
Desde então, ela tem feito sessões de radioterapia e quimioterapia no Hospital da Baleia, em Belo Horizonte. Recentemente, a menina concluiu as 30 sessões de radioterapia e, agora, ela segue em tratamento com quimioterapia, prevista para continuar até o final do ano.
O Meduloblastoma é um tipo de tumor maligno que se desenvolve no cérebro, mais especificamente no cerebelo, região responsável pelo equilíbrio e coordenação motora. Ele é mais comum em crianças e pode crescer rapidamente, exigindo tratamento intensivo com cirurgia, radioterapia e quimioterapia para evitar que se espalhe para outras áreas do sistema nervoso central.
A família enfrenta dificuldades para custear os gastos com transporte, medicamentos e produtos essenciais, como cremes hidratantes e água mineral. A mãe de Maria Alice reclama que em Ribeirão das Neves, não há um serviço de transporte adequado para crianças em tratamento oncológico, o que a obriga a utilizar seu próprio carro, gerando um custo semanal de aproximadamente R$ 300 com combustível.
"A gente faz o que pode, mas é muito difícil. Cada ida ao hospital é um desafio. Contamos com a solidariedade das pessoas para continuar lutando", desabafa Jéssica.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Em resposta ao Estado de Minas, a Prefeitura de Ribeirão das Neves, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, afirmou que o serviço de Transporte Fora do Domicílio (TFD) atende regularmente os pacientes oncológicos do município, garantindo o deslocamento para outras cidades. O serviço é realizado por meio de uma van coletiva, com capacidade para até 16 pacientes e seus respectivos acompanhantes.
Ainda de acordo com a prefeitura, a solicitação da família se refere a um transporte individual e exclusivo, modalidade que não é oferecida atualmente pelo município dentro do serviço de TFD.