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SANITÁRIO

Vídeo: descubra como funciona o novo banheiro autolimpante em BH

Estrutura já está disponível na Praça da Estação, mas usuários temem durabilidade da instalação, apesar da empolgação

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O primeiro banheiro público autolimpante de Belo Horizonte começa a funcionar nesta quarta-feira (26/2). A instalação, localizada na Praça da Estação, na Rua Aarão Reis, foi visitada pela reportagem do Estado de Minas.

Feita de aço inoxidável, a estrutura conta com duas cabines, uma masculina e outra feminina. O o é simples: basta aproximar as mãos do sensor luminoso para abrir e fechar a porta. No lado externo, placas informam o status do equipamento: “livre” (luz verde), “desligado” (luz vermelha), “ocupado” (luz amarela) e “limpeza” (luz azul).

A porta se fecha automaticamente após 10 segundos, mas pode ser acionada manualmente a qualquer momento.

A cabine é equipada com vaso sanitário, pia, dispensador de sabonete líquido, papel higiênico e secador de mãos. O lixo deve ser descartado no próprio vaso sanitário.

Todos os serviços — como a liberação de sabonete, água e secagem das mãos — são acionados por sensores de aproximação. Durante o uso, uma mensagem de áudio orienta os usuários sobre a utilização correta do banheiro.

O sistema de limpeza do banheiro é totalmente automatizado. Assim que a cabine é desocupada, sensores de presença ativam o processo de higienização. O vaso sanitário é limpo por uma placa de metal que o cobre durante o procedimento, enquanto sprinklers aplicam água e produtos de limpeza no chão. Todo o processo consome cerca de 2 litros de água.

Na parte traseira da instalação, há uma casa de máquinas com um tanque de aproximadamente 20 litros, responsável pelo abastecimento do banheiro. Além disso, a sensibilidade e a força dos sensores das pias e portas podem ser ajustadas conforme necessário.

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o uso do banheiro é gratuito, e o sanitário funcionará das 6h às 22h, com permanência máxima de 10 minutos por usuário.

Um segundo banheiro autolimpante já foi instalado na Praça Rio Branco, na Rua Paulo de Frontin, 177, e está em fase de testes. A PBH informou, em nota, que pretende instalar mais três unidades ainda neste primeiro semestre, localizadas na Praça Sete de Setembro, na Praça Raul Soares e na Rua dos Tabaiares, 96, na Sapucaí.

Será que vai dar certo?

A dona de casa Larissa Torres, que eava pelo Parque Municipal com o marido e as três filhas, aproveitou para testar a nova estrutura na Praça da Estação. Ela entrou na cabine com duas crianças, e as gargalhadas surgiram enquanto as filhas exploravam os botões luminosos no interior do banheiro.

Ao sair, Larissa contou à reportagem que aprovou a instalação. “A gente saiu do parque apertada. É muito bacana ter um banheiro gratuito e limpinho para as meninas. Mas, conhecendo o brasileiro, acho que não dura muito. Espero que as pessoas tenham consciência e cuidem”, pontuou.

Do lado de fora, o marido de Larissa, Thiago Eduardo, produtor de eventos, observava a estrutura com curiosidade. Embora tenha aprovado a ideia, ele demonstrou ceticismo quanto à durabilidade do projeto.

“Todo lugar cobra porque tem muita gente que suja o banheiro e não dá descarga, por exemplo. Ser autolimpante é bacana, mas acho difícil que funcione por muito tempo. Eu queria que desse certo, mas o pessoal hoje em dia é complicado. Daqui a pouco, tá tudo pichado e sujo”, lamentou.

A empresa CleanSe é responsável pela locação, instalação, operação e manutenção dos banheiros. Márcio Silva Ferreira, funcionário da empresa, acompanhava a movimentação no local e explicou que ficará encarregado de monitorar os sanitários ao longo do dia.

“A prefeitura fez a parte dela. Agora, é o pessoal ajudar, né? Eu não vou bater de frente com ninguém, mas vou orientar quem precisar. Se for necessário, chamo um guarda ou a polícia”, afirmou.

Edilane Caroline, que trabalha nas proximidades, aproveitou o intervalo do almoço para conhecer a novidade. Apesar de empolgada com a iniciativa, demonstrou ceticismo quanto à sua durabilidade.

"O pessoal aqui por perto bebe e usa droga. Acho que, em pouco tempo, pode haver vandalismo, com gente entrando e quebrando tudo. Mas a ideia é muito interessante e útil, poderia funcionar", disse.

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Inicialmente, o acordo entre o executivo e a empresa tem vigência de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por até cinco anos. O valor mensal da contratação é de R$ 87.500,00 para os cinco banheiros, totalizando R$ 1.050.000,00 ao ano. Márcio Silva Ferreira explicou que ficará responsável pelo monitoramento das estruturas até o término do contrato.

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