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VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Conselho Nacional de Justiça vai acompanhar caso da oficial agredida

Oficial de Justiça foi agredida enquanto trabalhava no Dia Internacional das Mulheres em Ibirité, na região Central de Minas Gerais

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O Departamento Nacional de Polícia Judicial do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que vai acompanhar o caso da oficial de Justiça, Maria Sueli Filho, que foi agredida por um sargento da Polícia Militar enquanto trabalhava no último sábado (8/3), Dia Internacional da Mulher

Em entrevista ao Estado de Minas, a servidora pública relatou ter levado uma cabeçada e um soco no rosto enquanto cumpria um mandado judicial rotineiro na cidade de Ibirité, na região Central de Minas Gerais. 

 

“O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) repudia veementemente a agressão sofrida pela oficial de Justiça Maria Sueli Sobrinho enquanto trabalhava, neste sábado, dia 8 de março. (...) O CNJ se solidariza à servidora Maria Sueli e confia na apuração rápida e eficaz desse crime, com a devida responsabilização do agressor”, ressalta o órgão em trecho de nota divulgada. 

Diante das agressões, Maria Sueli precisou ir ao hospital, onde vai ar por exames para verificar se sofreu algum trauma. “Além da dor física, psicologicamente estou um caco. Não sei como vou fazer para trabalhar”, afirmou. 

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O autor da agressão foi preso em flagrante. Em nota, a Polícia Militar informou que o sargento estava fora do horário de serviço. “Todas as providências, tanto de Polícia Judiciária quanto de Polícia Judiciária Militar, foram adotadas pela corporação. A Corregedoria da PMMG acompanha o caso”, diz trecho. 

Relembre o caso

Ao chegar no endereço onde cumpriria um mandado de prisão, a oficial relatou ter perguntado pela pessoa intimada, quando o sargento da PM se apresentou. O militar afirmou à oficial que, na verdade, a pessoa que a servidora procurava era outra e apontou para um homem que seria, supostamente, seu enteado. Maria Sueli então questionou o motivo de o sargento ter dado uma informação errada e disse que isso não poderia ser feito a um oficial de justiça.  

A servidora pública comenta que foi nesse momento que o militar começou a ficar agressivo e se aproximar muito dela. Foi quando Maria Sueli disse que, caso fosse agredida, poderia chamar uma viatura da polícia. "Foi quando ele se aproximou e disse 'toma aqui sua viatura' e me deu uma cabeçada no rosto", relata.

Segundo a oficial, logo depois, o sargento disse que aquilo "é só lesão corporal, não dá nada pra mim" e deu um soco no rosto dela. O impacto fez com que Maria Sueli caísse no chão. 

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Ainda em seu relato, Maria Sueli disse que se levantou e ligou para o marido, que é major da PM, pedindo que ele enviasse uma viatura para o local. Foi quando o sargento fugiu, sendo encontrado horas depois durante diligências do 48º BPM, onde teria sido detido.

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