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FIM DA PARALISAÇÃO

Terceirizados da educação de BH encerram a greve

Funcionários aceitaram proposta da prefeitura de BH, mas o resultado apertado da votação reflete a insatisfação dos trabalhadores, segundo o Sind-REDE/BH

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Os trabalhadores terceirizados da educação em Belo Horizonte decidiram encerrar a greve nessa segunda-feira (10/3). A decisão foi tomada em assembleia realizada na Praça Afonso Arinos, no Centro da capital, com a presença de cerca de 1.500 profissionais.

A greve, iniciada em 24 de fevereiro, teve como principais pautas a luta por melhores condições de trabalho, aumento salarial e a redução da jornada sem perda de remuneração. Os profissionais reivindicavam a recomposição da inflação com acréscimo de 10% de ganho real, a equiparação salarial entre professores e outros trabalhadores da MGS com funções similares na cidade e região metropolitana, o fim da escala 6x1, entre outros pontos. 

 

Segundo o sindicato, a Prefeitura de Belo Horizonte manteve a proposta de reajuste de 7% nos salários e no vale-alimentação, além do compromisso de devolver os valores descontados dos dias parados, sem qualquer tipo de punição aos grevistas. A reposição das atividades será definida pela Secretaria Municipal de Educação (SMED).

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-REDE/BH), embora a proposta aceita pela categoria contemple alguns avanços, o resultado apertado da votação reflete a insatisfação dos trabalhadores. Ainda segundo o sindicato, o movimento conseguiu ampliar o reconhecimento da categoria e dar visibilidade à luta pela redução da jornada.

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“O Sind-REDE/BH avalia que o movimento conseguiu avanços expressivos no reconhecimento da categoria pelo poder público e deu grande visibilidade à luta pela redução da jornada de trabalho na cidade, forçando a prefeitura a reabrir a negociação e recuar no corte de ponto. Apesar de aceitar a proposta, o clima final foi de compreensão da necessidade de manter a mobilização ativa. É inaceitável que a prefeitura de Belo Horizonte pague os piores salários e tenha uma das maiores jornadas da região metropolitana. A luta por melhores condições de trabalho continua, e o Sindicato seguirá acompanhando a implementação dos compromissos assumidos pela Prefeitura”, afirmou a entidade por meio de nota

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