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HOMICÍDIO

Suspeito de matar menina de 10 anos é transferido para a Grande BH

Valdenilson Pereira da Silva estava detido no Presídio de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. O motivo da transferência não foi informado

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Valdenilson Pereira da Silva, de 56 anos, suspeito de ass a menina Yara Karolaine Martins Neves, de 10, na Zona Rural de São Pedro do Suaçuí, na Região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, foi transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, nessa sexta-feira (14/3). Até então, ele estava detido em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha.

A criança estava desaparecida e teve seu corpo encontrado no dia 8 de março, em um matagal, ao lado de uma ponte, em Cachoeira Pelo de Gato, no distrito de São Pedro do Suaçuí, a 55 quilômetros do local do desaparecimento. Ele estava enrolado em um saco plástico e tinha marcas de violência.

O suspeito foi identificado em 9 de março e confessou o crime. Desde então, ele estava preso no Presídio de Diamantina. Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), na sexta (14/3), foi transferido e encontra-se sob custódia no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves. A Sejusp, no entanto, não informou o que teria motivado a mudança. 

 

Relembre o caso

Yara tinha sido vista pela última vez na noite de 4 de março, quando entrava em um carro branco. O corpo foi encontrado por pessoas que pescavam no local e comunicaram à Polícia Militar (PM). A identificação foi feita pelo irmão de Yara, de 19 anos.

Cinco dias depois, o homem, de 56 anos, foi identificado e preso suspeito de sequestrar e matar Yara, jogando o corpo em uma vala às margens de uma estrada de terra. De acordo com a PM, Valdenilson havia tido um relacionamento com a mãe da menina. A prisão ocorreu após análise das imagens do circuito de monitoramento de uma residência, que registraram o homem pegando a vítima e saindo com ela no veículo, um Sandero.

Em depoimento, o assassino confesso contou que, na noite do desaparecimento, estava ando pela Rua Tiradentes, em Água Boa, quando viu a menina e a convidou para comer uma pizza na casa dele. A intenção, conforme ele disse, seria manter relações sexuais com a criança. O motorista afirmou que não forçou a vítima a entrar no automóvel.

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O trajeto desse ponto até a residência de Valdenilson durou cerca de cinco minutos. Lá, ele disse à garota que também daria a ela R$ 50. A menina teria sido levada até o quarto, onde ficou sentada na cama. Questionado pela polícia se eles mantiveram relações sexuais, o autor negou.

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