MG: sobe para 10 o número de investigados na morte de Sebastião Felipe
Polícia Civil segue apurando o caso e suspeita que mais pessoas possam estar envolvidas. Seis já foram presas
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Siga noA Polícia Civil (PCMG) ampliou para 10 o número de investigados pela morte de Sebastião Felipe Ladeira, ocorrida no domingo (23/3), em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira.
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas afirmaram que Sebastião foi retirado de uma boate com a ajuda de seguranças. Ele foi levado a um local a cerca de 500 metros da casa noturna, onde foi brutalmente agredido com socos e pontapés.
A investigação segue em andamento, e a polícia não descarta a possibilidade de que mais pessoas tenham participado do crime, seja de forma direta ou por omissão.
A juíza Joyce Souza de Paula decretou a prisão preventiva de seis suspeitos de ter participado da morte de Sebastião Felipe. Ela considerou a integridade física dos acusados como fator para mantê-los presos. Diante do clamor popular do caso, considera perigoso que eles sejam soltos.
Além disso, os vídeos divulgados nas redes sociais e anexados ao processo também dão "robustez para que mantenham os seis presos".
O caso chocou a cidade e mobilizou familiares e amigos da vítima, que pedem justiça.
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Estão presos preventivamente:
- Victor Oliveira Assis Madeira: filho da proprietária
- João Pedro Lopes da Silva Souto: funcionário de apoio da boate
- Rafael Jefferson de Souza Venâncio: funcionário de apoio da boate
- João Carlos de Oliveira: funcionário de apoio da boate
- Ricardo Venturini Matozinhos Matos: produtor de eventos
- Itamar Bisaggio Júnior: que teria tomado a garrafada da vítima e depois participado efetivamente da morte de Sebastião Felipe
A defesa de Victor, João Pedro, João Carlos e Rafael divulgou uma nota afirmando que eles "não participaram das agressões ou do suposto atropelamento que culminou na morte de Sebastião Felipe".
Segundo os advogados, os clientes "colaboraram integralmente com as autoridades, fornecendo informações essenciais sobre os reais responsáveis pelos fatos e auxiliando na localização de um dos veículos envolvidos". Além disso, a defesa destacou que os acusados permaneceram no local dos acontecimentos e não tentaram fugir ou obstruir a Justiça.
A Polícia Civil segue realizando diligências e colhendo depoimentos das pessoas já presas para identificar outros envolvidos. Há suspeitas de que mais pessoas tenham assistido ao assassinato sem intervir, o que pode caracterizar omissão e levar a novos indiciamentos.
Família pede justiça
Os familiares de Sebastião Felipe Ladeira, que são de Guarani, também na Zona da Mata Mineira, estão organizando uma série de protestos na cidade, pedindo justiça pela morte do caminhoneiro. Eles também criaram uma página nas redes sociais, que soma mais de 7 mil seguidores para poder mobilizar a população juiz-forana.
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