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TRIÂNGULO MINEIRO

Ex-presidente da Cohagra paga fiança e é solto no interior de Minas

Gledston Moreli, que havia ficado dois dias detido no presídio de Uberaba, no Triângulo Mineiro, é suspeito de receptação de peças de veículos

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O empresário e ex-presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Gledston Moreli, conhecido como Dê, suspeito de receptação de peças de veículos, foi solto do presídio de Uberaba, no Triângulo Mineiro, nesta segunda-feira (31/3). Ele pagou fiança de cerca de 30 salários mínimos, ou seja, em torno de R$ 45 mil.

No último domingo (30/3) ele ou por audiência e, ao final, o juiz deferiu o seu pedido de liberdade provisória. Gledston foi destituído do cargo de presidente da Cohagra na noite desta segunda-feira, durante assembleia extraordinária.

Membros do Conselho istrativo da Cohagra escolheram Érika Martins para presidente e Regiane Isidoro como vice-presidente. A Cohagra é uma sociedade de economia mista que tem a Prefeitura de Uberaba como sua maior acionista.

A advogada do suspeito divulgou que, por enquanto, não vai se manifestar sobre o caso.

Prisão em flagrante

A prisão em flagrante aconteceu em sua própria empresa, localizada no Bairro Bom Retiro, no último sábado (29/3).

Segundo informações da Polícia Militar, foram apreendidos no local tampas de oito porta-malas, 57 portas, 14 capôs, 1 para-choque e 72 paralamas, que seriam peças de veículos roubados.

O material apreendido, ou seja, 152 peças sem procedência, foram encaminhadas para pátio Conveniado do Detran.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou "que deslocou a perícia oficial ao local do fato ocorrido no último dia 29, no Bairro Parque Bom Retiro, para realizar os trabalhos pertinentes ao caso. Na ocasião, o suspeito, de 50 anos, foi conduzido e ouvido pela autoridade policial, que ratificou a prisão em flagrante delito pelo crime de receptação qualificada. Após os procedimentos, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficou à disposição da Justiça. A PCMG esclarece que a investigação prossegue para completa elucidação do caso".

Relato do suspeito à PM

De acordo com o registro da PM, antes de abordarem o suspeito, os militares haviam sido informados de que na empresa dele havia um caminhão com peças furtadas sendo descarregado.

Inicialmente, o suspeito disse aos militares que havia adquirido a mercadoria da cidade de Orlândia (SP) por cerca de R$ 6 mil e que ainda precisava imprimir a nota fiscal dos produtos. Por outro lado, uma funcionária dele negou que houvesse nota fiscal do material.

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Então, depois disto, ainda conforme a PM, ele afirmou que na verdade os produtos vieram de Ribeirão Preto (SP) e que eram peças de descarte, sem qualquer etiqueta ou numeração. O suspeito ainda disse aos militares que ele comprava as peças para reformar e colocar para serem comercializadas.

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