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IMUNIZAÇÃO

BH reorganiza postos de vacina contra a COVID-19 para evitar desperdício

Mudança concentra imunização em unidades específicas. Novos grupos prioritários incluem trabalhadores dos Correios e cuidadores de idosos

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Belo Horizonte terá menos locais para vacinação contra a COVID-19 a partir desta semana. Com a chegada de 15,8 mil novas doses, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiu reorganizar a estratégia de imunização, concentrando os imunizantes em unidades de saúde selecionadas, cujos endereços serão divulgados a partir das 19h desta quarta-feira (2/4) no site da PBH.

Antes do anúncio da reorganização, moradores relataram ao Estado de Minas dificuldades para encontrar o imunizante nos postos de saúde. Na manhã desta quarta, a reportagem tentou contato com alguns centros de saúde para verificar a disponibilidade das doses. A maioria dos telefones não atendeu, e, nos poucos casos em que houve resposta, os funcionários informaram que só ream informações pessoalmente, sem fornecer detalhes por telefone.

Questionada, a PBH não esclareceu se essa diretriz é oficial. A falta de informações pode dificultar o o à vacinação, especialmente para quem tem problemas de locomoção ou precisa se programar para receber a dose. O espaço segue aberto para manifestação.

A medida de concentrar a vacinação em postos específicos, segundo o Executivo municipal, tem como objetivo reduzir desperdícios, já que a vacina tem validade de apenas 19 horas após a abertura do frasco, além de garantir o atendimento aos grupos prioritários. A mesma estratégia já havia sido adotada em dezembro do ano ado. A lista dos postos onde a vacina está disponível poderá ser consultada no site da prefeitura. 

A decisão acontece em um momento de baixa adesão à vacinação. Apenas 47% do público-alvo foi imunizado até o momento, conforme dados do do vacinômetro, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), enquanto a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90%. Entre os idosos de 60 a 69 anos, por exemplo, a cobertura vacinal está em 55,12%. Já na faixa etária de 70 a 79 anos, o índice sobe para 57,43%.

O cenário é ainda mais alarmante entre crianças: na faixa etária de 5 a 11 anos, apenas 13,96% receberam a dose monovalente. Para os menores de 6 meses a 2 anos, o percentual não chega a 3%.

Quem pode se vacinar?

Desde dezembro do ano ado, a vacina contra a COVID-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos. Atualmente, a imunização está disponível para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes e idosos a partir dos 60 anos. As gestantes devem receber uma dose a cada gestação, enquanto os idosos precisam ser imunizados a cada seis meses, independente de campanhas ativas de imunização, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Também continuam sendo imunizados os chamados grupos especiais, que têm direito à dose anual, como imunocomprometidos, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência permanente.

Uma novidade é a inclusão dos trabalhadores dos Correios no grupo especial. A decisão segue diretrizes do Ministério da Saúde, considerando o alto nível de interação desses profissionais com o público, o que aumenta o risco de contágio. Também foi reforçada a necessidade de imunização para cuidadores de idosos, protegendo uma das populações mais vulneráveis às complicações da doença. Ambos os públicos devem receber uma dose anual.

No entanto, a vacinação para o restante da população segue sem previsão. O Ministério da Saúde não recomenda, neste momento, novos reforços para pessoas fora dos grupos prioritários.

Em coletiva de imprensa realizada nessa terça-feira (1º/4), o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, reforçou a importância da imunização, lembrando que a COVID-19 continua sendo uma das principais causas de morte no Brasil, especialmente entre crianças e idosos. “Quem não tiver três doses de vacina no cartão, não está imunizado. E quem é do grupo de risco tem que ser vacinado anualmente, tem que ir ao posto de saúde”, afirmou.

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Para receber a vacina, é necessário não ter apresentado sintomas de COVID-19 nos últimos 30 dias. Além disso, é obrigatória a apresentação de um documento de identidade com foto, F e cartão de vacina. Crianças devem estar acompanhadas pelos pais ou responsáveis.

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