Três micos-estrela foram encontrados mortos no Parque das Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, os animais foram diagnosticados com o vírus da herpes (HSV-1), que pode ser contraído por meio de alimentos oferecidos por pessoas contaminadas.


A entidade informa ainda que, neste ano, quatro animais morreram no parque, sendo três deles com diagnóstico comprovado para o vírus. “O quarto animal foi enviado para Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, mas as análises não foram conclusivas. Os números representam um cenário de surto apenas para a população de micos-estrela existente no Parque das Mangabeiras”, disse.


No ano ado não houve diagnóstico de animais com a doença. A fundação ressalta ainda que, com o apoio de outros órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), monitora periodicamente a população de micos-estrela existentes no parque.


Educação ambiental 

A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica diz que, durante todo o ano, promove ações de educação ambiental, com o objetivo de sensibilizar a população sobre os impactos da oferta de alimentos aos animais silvestres, principal causa de infecção dos micos com herpesvírus no Mangabeiras.


Desde o início deste ano, a equipe de Educação Ambiental da fundação está à frente da campanha “Não Alimente os Animais”.  “Ações semanais acontecem no Parque das Mangabeiras, por meio de bate-papos itinerantes e em pontos focais. Os visitantes são orientados sobre o uso correto das lixeiras do parque, garantindo que os resíduos não fiquem de fácil o para os animais”, afirmou o órgão municipal.


A fundação destaca que o tipo de vírus detectado pode levar os micos-estrela à morte. Já os seres humanos apresentam bolhas nos lábios, boca ou ao redor dos olhos como sintomas.


É importante destacar que, por se tratar de uma infecção comum, a doença apresenta poucos riscos para a população. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, por exemplo, 99% da população adulta já adquiriu imunidade na infância e na adolescência, tendo infecção assintomática ou em um único episódio, garantindo resistência ao vírus.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia


Em caso de sintomas, a orientação é buscar atendimento médico para o cuidado adequado.

compartilhe